quarta-feira, 24 de junho de 2015

Sociedade AnalCêntrica

Disparatada: Sexo anal derruba o capital
Por Tiago Duque* em 13/10/2011 às 13h25


Foi o tempo em que palavras de ordem do tipo “sexo anal derruba o capital” eram proferidas em atos do então movimento homossexual brasileiro. Do final da década de 1970 até os dias atuais, muitas coisas mudaram no cenário da diversidade sexual em nosso país. Hoje, antes de voltarmos a fazer alusões ao poder revolucionário das práticas sexuais anais, há de se problematizar o quanto elas também já foram engolidas pelo mercado, afinal, o que não tem sido mediado pelo dinheiro? Por exemplo, como a tendência geral do capital é valorizar algo que possa ser vendido aparentemente como novo, bom, limpo e saudável, em várias situações o ânus tem se tornado cada vez mais o contrário do que parece: sujo, feio, usado e anti-higiênico.
Escrever sobre essa parte do corpo e o que aprendemos a fazer com ela ao longo do tempo me parece necessário na lógica que poucos tem defendido: precisamos re-politizar o cu. Então, porque não o pensamos como alternativa para desestabilizar a falsa naturalidade da diferença sexual baseada no reconhecimento de apenas dois sexos diferentes, opostos e complementares (hetero-centrados) chamados de pênis e vagina?
Nessa lógica, o mais importante é não sermos ingênuos em acreditarmos que sexo anal seja por excelência uma prática gay. Não, pelo contrário. Não existe nada menos identitário e mais democrático do que o prazer proporcionado por traz. O desejo anal não cabe em nossas limitações classificatórias, ainda que seja estrategicamente alocado pelo discurso conservador como sendo algo não adequado aos homens heterossexuais. É preciso libertar a heterossexualidade masculina do medo de curtir o que tem se compreendido como não sendo coisa de homem. As mulheres também precisam deixar de lado a idéia de que esta experiência não combina com o casamento ou as mais valorizadas experiências de feminilidades.
Por isso, acho válida a proposta da filósofa queer Beatriz Preciado. Para ela é preciso pensar em uma sociedade anal-centrica! A idéia é nos unir enquanto diferentes por aquilo que temos em comum, o ânus. Com isso experimentaríamos as relações de gênero e sexualidade fora dos atuais marcadores hierárquicos. Porque, na lógica hegemônica na qual vivemos mergulhados, aqueles que têm pênis e o usa, diz usar ou deseja fazê-lo de forma penetrativa diante de uma vagina têm sido alocados nos mais altos postos morais, criando assim relações assimétricas e desiguais.
Esta reviravolta em nossos olhares sobre nós mesmos não é tão simples assim. Porque, caso engajemos em iniciativas para voltar a valorizá-lo teremos que nos cuidar para não investirmos nas práticas de vaginização do mesmo, como tem sido corrente quando este é mais desejado por não ter pêlos, estar sempre apertado e cheiroso, quase virginal.
Também temos que nos cuidar para, via discursos sanitaristas, não acreditarmos que o sexo anal seja sempre mais vulnerável do que o chamado “reprodutivo”, isto é, aquele não ingenuamente identificado como “papai e mamãe”. Criar ou manter novas experiências sexuais com o ânus não é contra-indicado, pelo contrário, para muitos, não vivenciar estas experiências é que pode ser prejudicial à saúde. Mas, ao tocarmos nesta prática, não podemos nos referir somente a uma dimensão pênis-ânus, antes a uma multiplicidade de possibilidades, seja envolvendo outras partes do nosso corpo ou de outros corpos como também de usos criativos dos objetos ao nosso redor.
Um amigo me contou uma história que logo pensei em o quanto, por mais que tentem controlar os usos anais, eles nunca serão totalmente dominados. Ele, ao ser barrado por diversas vezes na porta giratória de um banco, foi convidado pelo segurança a abrir a mochila, tirar todos os seus pertences e mostrar aos funcionários. Ficou irritado e, dentre seus pertences pessoais inofensivos, sacou um enorme pênis de borracha. Como em um ato heróico, empunhou e levantou o membro rígido e bradou: “Só tenho isso aqui! Querem pegar?” Na seqüência, como por um milagre, as portas giraram e ele pode entrar para pagar as suas contas. “Não, não senhor. Por favor, guarde os seus pertences”, foram as palavras do segurança que tremia e suava frio diante das inimagináveis possibilidades de uso de tal objeto. Risos e espanto se multiplicaram na fila formada pelas pessoas que esperavam o impasse ser resolvido para também passarem pela porta.
Usar da vergonha e do escândalo que felizmente resistem em se manter vinculadas às práticas anais não tem sido possível somente em atos de indivíduos isolados. Há situações coletivas de deboche via alusão às práticas anais que são verdadeiras armas no enfrentamento ao conservadorismo e a falsa moralidade. Lá na Universidade Federal Fluminense, por exemplo, há algumas semanas o nobre debutado Jair Bolsonaro foi impedido de sair de carro via o fluxo normal da rua devido ao protesto de dezenas de estudantes contra a sua já conhecida postura preconceituosa diante de vários temas como o racismo, feminismo e a diversidade sexual. Em meio a palavras de ordem, ouviu-se: “Dá ré Bolsonaro!” e “Sai de ré Bolsonaro!”. Milhares de pessoas já acessaram as imagens do corajoso ato dos estudantes no site youtube.
Com esta reflexão não quero incentivar o sexo anal, porque ele não precisa de incentivo, pois sabemos que apesar da perseguição moral que ainda sofre, multidões o pratica. Mas, pensar sobre seu potencial político e salvá-lo de certas normatizações se faz necessário, lembrando que, como tantas outras coisas na vida, não é o ato em si que é revolucionário, mas a forma de executá-lo. Assim, a despeito das resistências individuais ou coletivas, cada vez mais o sexo anal tem deixado de ser asqueroso para ser normal. E, com isso, a nossa força política tem sido cada vez mais respeitável e menos transformadora.
*Tiago Duque é sociólogo e tem experiência como educador em diferentes áreas, desde a formação de professores à educação social de rua. Milita no Identidade - Grupo de Luta Pela Diversidade Sexual. Gosta de pensar e agir com quem quer fazer algo de novo, em busca de um outro mundo possível.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Origem de Assload e Buttload

On the origins of ‘assload’ and ‘buttload’

© Eric Isselée - Fotolia.comIn America, we like big things — big cars, big beverages, and big stores that like to stay open on Thanksgiving so people can buy big piles of big stuff. (Fun fact: One of my top tourist stops when friends and family visit from abroad is Costco. Blows their minds every time…)
We’re so into the idea of “more is more” that we’ve built up a delightfully colorful vocabulary around expressing “an extremely large quantity of something.” Think about it — in our daily speech, we’re used to saying things like “an insane amount” or “a ridiculous quantity.” And when the amount of something really blows our minds, we’ve got hella, ginormous, crapload, shit-ton, and various other words of similar flavors.
It all started with a donkey
I started wondering how the excrement-inspired phrases came to be, seeing as a crap isn’t exactly a specific unit of measurement.  What is a crapload, and why do we think that’s a lot?  Well, my theory is that it all started with a donkey.
Once upon a time, an ass’s load was, well, how much a donkey could carry. The term was used in the Bible (according to this annotated Bible from 1832, an ass’s load was almost equivalent to 8 bushels) and it also appeared in one of Aesop’s fables and in arithmetic books through the 1800s. It seems the term started falling out of favor when people stopped using donkeys to carry things and as units of measurement became more exact.
Today, we think of assload as a vulgar American slang term that means “a lot.” But just for the record, next time someone says they have an assload of something, you know they mean roughly 8 bushels… Naturally, I assumed that words like  buttload evolved from assload over time — but surprisingly, I was wrong.
A buttload = 491 liters
As I started digging into the word buttload, I was surprised to find that a “butt” is an actual unit of measurement.  It’s an outdated term referring to a large cask used for liquids (esp. beer, wine, or water) or a specific unit of liquid measurement equivalent to 108 imperial gallons, or 491 liters. So yes, a buttload is a whole lot of liquid and it’s very specific.
From words like assload and buttload, it seems we applied our trademark American creativity and fashioned words like shitload, crapton, and all the other fabulously filthy words that end with -load or -ton to express our awe at having a whole lot of stuff.
So with that, I wish you a happy Thanksgiving filled with an assload of food, family and reflection.

O significado de Asterion

Costumo assinar meus textos com a alcunha Asterion, e hoje vou explicar o que significa o nome Asterion.

Asterion é o nome do Minotauro, a figura mitológica metade animal e metade humano, ou seja a junção de nossas duas naturezas, os dois hemisférios do cérebro, o mito é muito famoso desde a Grécia antiga, sua origem é ainda mais remota e se localiza possivelmente na Ilha de Creta, onde nasceu a a civilização Minóica.

Outro dia eu dou mais detalhes do Mito e da Civilização Minóica.

Asterion ou Astherion pode ser quebrado em As - Therion onde:
As: Plural : Ases
- Uma Unidade
- Ass (Cu em inglês)
- Relacionado a estupidez e ao animal asno (burro)

ass (n.1) Look up ass at Dictionary.com
beast of burden (besta de carregar fardo ou peso), Old English assa (Old Northumbrian assal, assald) "he-ass," probably from Old Celtic *as(s)in "donkey," which (with German esel, Gothic asilus, Lithuanian asilas, Old Church Slavonic osl) ultimately is from Latin asinus, which is probably of Middle Eastern origin (compare Sumerian ansu).
For al schal deie and al schal passe, Als wel a Leoun as an asse. [John Gower, "Confessio Amantis," 1393]
Since ancient Greek times, in fables and parables, the animal typified clumsiness and stupidity (hence asshead, late 15c., etc.). To make an ass of oneself is from 1580s. Asses' Bridge (c. 1780), from Latin Pons Asinorum, is fifth proposition of first book of Euclid's "Elements." In Middle English, someone uncomprehending or unappreciative would be lik an asse that listeth on a harpe. In 15c., an ass man was a donkey driver.
ass (n.2) Look up ass at Dictionary.com
slang for "backside," first attested 1860 in nautical slang, in popular use from 1930; chiefly U.S.; from dialectal variant pronunciation of arse (q.v.). The loss of -r- before -s- attested in several other words (such as burst/bust, curse/cuss, horse/hoss, barse/bass, garsh/gash). Indirect evidence of the change from arse to ass can be traced to 1785 (in euphemistic avoidance of ass "donkey" by polite speakers) and perhaps to Shakespeare, if Nick Bottom transformed into a donkey in "A Midsummer Night's Dream" (1594) is the word-play some think it is. Meaning "woman regarded as a sexual object" is from 1942. To have (one's) head up (one's) ass "not know what one is doing" is attested by 1969. Colloquial (one's) ass "one's self, one's person" attested by 1958.
 

he word ASS is addressed in the entry: ASININE


English Word

ASININE

Edenic Word

A(S)OAN

Hebrew Word

אתון

Transliteration

Aleph-Sahf-Vav-Noon

Pronounciation

AH-SONE

Conversion

[ASN]

Meaning

Behaving stupid like a donkey.

Roots

Not to make the dictionary look ASININE (stupid as a donkey), but this term has been attributed to Celtic assan, Old Irish asan and Latin asinus, but never with a mention of (Ashkenazi or Germanic)  אתון A(S)ON or (the Sephardic, Middle Eastern, and now standard Israeli pronounciation) אתון ATOAN (donkey, ass). To understand the origin of the expression “making an ASS of oneself,” see how the seer Balaam is upstaged by his ass in Numbers22. The verses below may have fed several nuances of the term in question.
(28) "Then the Lord opened the ASS's mouth . . .
(29) "Balaam said to the ASS, "You have made a mockery of me."
(30) The ASS said to Balaam, "Look, I am the ASS that you have been riding all along . . ." 
 In donkey days, the beast-buttocks association was painfully clear.

Branches

Hebrew doesn't denigrate the donkey's mulish in­transigence in the face of cruel and impatient humans. Instead, related איתן AYSAN or AYTAN means strong, steadfast On the contrary,   אתון AYTaN means strong, steadfast (Genesis 49: 24, Numbers 24:21).  This same   א-ת-ן Aleph-Tahf-Noon word is the source of TONE (strength), as in TONING muscles.      See TONE.
Most Indo-European languages have a form of ASN or ASL for donkey.  The נ Noon/N-to-L shift appears in German Esel in all Germanic languages, and in a few Slavic ones, like Russian asyol.  Rumanian  magar and Serbo-Croatian  magarac are among the few languages that prefer   חמור K[H]aMOAR, the donkey word seen at MULE. Their MGR terms are an M213 metathesis of    חמור   K[H]aMOAR (donkey).
See HORSE for uses of this Edenic word.
Greek onos, source of ONAGER (wild ass) is a reversal or M132 metathesis of   אתון ASOAN (ass).
GANTRY comes from Greek (k)a(n)thon (pack ass), which may be an   אתון . ATHOAN (ass, the   ת Tahf is also TH) loaded down with a nasalization and a hardened opening to distinguish the term from others.
More in the animal name chapter of The Origin of Speeches. In conclusion, previous lexicographers were not stupid anti-Semitic asses, as much as stubborn anti-Semiticist mules.   See BURRO.
"
ÁS (do Baralho)
Não se sabe qual foi o primeiro baralho a trocar a carta de número 1 pelo ás, mas muitos acreditam que tenha sido o baralho alemão - no baralho francês, a primeira carta é o 1 mesmo. A palavra "ás" vem do latim e significa "uma unidade".

"O ÁS REPRESENTA TANTO O COMEÇO COMO O FIM DE UMA SEQUÊNCIA DE CARTAS, É O SÍMBOLO DE UMA FASE DE SUA VIDA QUE ESTÁ POR TERMINAR, ENQUANTO OUTRA INICIA." do Yahoo Respostas

Meu comentário:

O prefixo As se refere a carga, tensão, capacidade de carregar peso, a figura do Minotauro é que eu vi em minha mente é bem esta, um ser com os braços fortes, mas sentado no chão já que as pernas estão cansadas e fracas de sustentar toda a ira e a raiva. Representa também o instinto animal que machucado (reprimido) se apresenta de modo estúpido (vide a violência no mundo), "dumbness", com característica de bobo, sem valor, mas de grande força!

Therion:
O sufixo grego -terion é usado para dar noção de localização.
“local onde se realiza a atividade expressa no primeiro elemento da palavra”.

Therion, também conhecido como a Besta, é um divindade encontrada no sistema místico de Thelema que foi estabelecido em 1904, quando o Livro da Lei foi escrito por Aleister Crowley.
  • Mestre Therion ou To Mega Therion foi o mote grego assumido por Crowley quando este alcançou o grau de Ipssissimus, significa A Grande Besta. 
Logo é fácil concluir que Asterion é a alcunha apropriada para escrever textos sobre cultura anal e principalmente sobre o tratamento e cura do ânus, já que o ânus é a localização onde se carrega todo o peso e tensão da vida.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A Grande Verdade - Shaka e Buda

Onde há tristeza há alegria!!

Diário da Cura - Parte 09

Hoje eu consegui chorar, minhas memórias começam a voltar e junto com elas todo o sofrimento que as crianças passam para se adaptar ao mundo dos adultos, a verdade é que já seria muito complicado viver neste mundo e curar as emoções das pessoas se não tivéssemos de lidar com o erotismo Anal, mas a verdade é que não podemos, aqueles que estudaram um pouco de psicologia, ou mesmo os espiritualizados devem abordar a questão com o máximo de franqueza, afinal todos nós temos ânus, a sensação que sentimos lá é resultado da carne e não pode ser alterado nem tampouco sublimado.

Estava assistindo um episódio de Game of Thrones e a princesa conta ao Rei que seu antigo marido não tinha interesse em sexo convencional e a propôs algo que parecia muito doloroso, o Rei Menino relata que ouviu falar de tais perversidades e diz que está pensando em punir tal ato com a pena de morte. Óbvio que eles estão falando de sexo anal e é óbvio que tal pena foi colocada em prática neste Planeta, durante a Idade Média, e ainda estamos sobre a influência de tal época. A igreja ainda dita as regras sobre comportamento sexual e as pessoas ainda dependem de uma educação precária, os ricos não sabem por que gostam tanto de fezes (dinheiro), e as pessoas não entendem suas tristezas, não possuem as ferramentas (conhecimento, treinamento, drogas) para alterar seus circuitos biológicos danificados. Vejo isso em minha própria família. As pessoas simplesmente aceitam o sofrimento (depressivos), muitas delas preferem causar sofrimento nos próximos (a maioria), e o mundo virá um caos.

Os gastos com violência no mundo chegaram a 14 trilhões (vi em um notícia) e eu vejo a dificuldade que é mudar este quadro, é uma combate desigual que precisa ser travado, e eu não irei me ausentar de apresentar o problema e propor soluções. Eu não irei desistir, por mais que eu seja ridicularizado, por mais absurdo que pareça, aconteça o que acontecer irei seguir o caminho da verdade, por mais difícil que seja, irei proteger os mais novos, já que os mais velhos dispõem de muita energia até que suas doenças os consumam. Iremos mudar este mundo. O conhecimento é a salvação. A Ciência é a Yoga do Ocidente.

Estes dias tenho estado mais filosófico, mais emotivo e agradeço ao grande ser andrógino por me conceder a diversidade das emoções, pois como dizia Buda. "Onde há tristeza há alegria, e o contrário também é verdadeiro". Vejo cada dia mais que minhas emoções escondidas em minha hemorroida se manifestam através de tristeza, apatia, fraqueza, timidez, medo, irritação, cansaço e ansiedade. Observo que quando vou fazer os exercícios de relaxamento do ânus fico tempo todo ansioso e faço as coisas com pressa, há um momento em que começo a massagear a dor em si, a carne fragilizada, e é como tocar a emoção que causou um câncer, o próprio demônio escondido na escuridão. Se a vagina é o caminho do nascimento, que da a luz, o ânus literalmente é o guardião da escuridão.

Estou cansado de ver textos e mais textos repetindo o mesmo mantra: a violência está no cérebro, há uma região no cérebro para isto e para aquilo, ok, mas os nervos do cérebro estão ligados a TODO o corpo, há conexões nervosas espalhadas pelo corpo inteiro, logo por que não trabalhar na outra ponta do fio, ao invés de ficar tentando resolver o problema no órgão mais misterioso do corpo, porque não tentar trabalhar mais o corpo humano. O mundo está dominado pelo pensamento, produzimos textos e mais textos de nada, esta é a verdade. Eu pretendo trabalhar com o corpo, diretamente onde está a lembrança do trauma.

Está semana consegui mais alguns materiais para minha pesquisa:
  • Documentário: O lado oculto das nádegas
  • Livro: Bundo de Waldo Motta
  • Livro: Anal Pleasure & Health - 1986
  • Livro: Breve História da Bunda
Está semana estou aprendendo:
  • Não ter vergonha das minhas emoções
  • A confiar em minhas emoções
  • A confiar no meu corpo
  • a jogar todas as ideologias pelo Buraco (do ânus rs): Racismo, Religião, Sexismo, Nacionalismo, Capitalismo
  • A me acalmar acalmando meu ânus.
Muito obrigado pela existência,

Asterion
      

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Deusas calipígias e a influência das nádegas na história da humanidade

"A pátria, a honra, a liberdade, nada existe: o universo gira em torno de um par de nádegas" -- Jean-Paul Sartre
"Quando falamos das nádegas, falamos de nós mesmos", defende documentário A face oculta das nádegas,  de Caroline Ponchom e Allan Rothschild (que também publicaram livros sobre o culto aos seios, mãos e pés - veja), e propõem uma viagem multidisciplinar pelas diferentes representações do traseiro na história da humanidade, emprestando conceitos de história da arte, psicanálise, sociologia e semiótica.

Leia mais


Calipígia
Do grego antigo καλλι (belo, de boa aparência) e πύγιον (nádegas); aquela que tem belas nádegas, perfeitas.

Afrodite / Vênus calipígia
"A procura pelo modelo calipígio é constante entre as nossas mulheres, a ponto de um fabricante de jeans ter dito, certa vez, que o Brasil é o único país no mundo em que as mulheres se vestem olhando-se de costas para o espelho."

A face da alma...
Para os gregos, as nádegas eram uma parte bela da anatomia, em parte devido à sua agradável curvatura, mas também por seu contraste com o traseiro dos outros macacos e chimpanzés. Os dois hemisférios humanos eram tão diferentes dos dois pedaços de carne dura (as calosidades dos ísquios) dos outros macaco, que os gregos consideravam as nádegas um sinal da suprema condição humana. Segundo os gregos, a curvilínea deusa do amor, Afrodite Calipígia — literalmente, "que tem belas nádegas" —, tinha nas nádegas a parte esteticamente mais agradável de toda a sua anatomia. Eram tão veneradas que um templo foi erguido em sua honra.
Autores mais recentes têm declarado, de maneira um tanto ambígua, que "a bunda é a face da alma do sexo", que oferece "um amortecedor de delícias". O cineasta italiano Federico Fellini comentou, também de forma equívoca, que "a mulher bunduda é um épico molecular de feminilidade" — uma frase que parece ter perdido algo na tradução. O artista espanhol Salvador Dali foi mais longe ao insistir que "é através da bunda que os maiores mistérios da vida podem ser entendidos". Desmond Morris - Trechos de A Mulher Nua

Et vera incessu patuit dea
"Virgílio compreendeu que Vênus ocultasse aos olhos do filho, na selva líbica, a beleza imortal de seus olhos, de seu sorriso, de suas formas sedutoras; mas não aquilo que era sua essência divina, sua graça olímpica. Foi pelo andar que ela revelou-se Deusa." -- José de Alencar - A Pata da Gazela

"A Vênus Calipígia tinha nádegas perfeitas, que Zeus lhe proporcionara em troca de alguns prazeres ilícitos. A procura pelo modelo calipígio é constante entre as nossas mulheres, a ponto de um fabricante de jeans ter dito, certa vez, que o Brasil é o único país no mundo em que as mulheres se vestem olhando-se de costas para o espelho. Por isso a sua marca de jeans procurava modelar as nádegas e era um sucesso no mercado feminino.
Nas academias, a ginástica voltada para os glúteos é predominante e as mulheres lhe dedicam a maior parte do tempo dos exercícios. 
Um paradoxo, no entanto, ameaça o corpo feminino idealizado quando os médicos dizem pelos jornais que as brasileiras estão, em média, acima do peso indicado tanto pela medicina quanto pela estética. Suas nádegas abundantes estão a ganhar volumes que ultrapassam o modelo de Vênus Calipígia. A deusa grega foi substituída por uma mulher chamada Melancia." -- Celso Japiassu


Ver também
Supervenus

E ainda (em espanhol):
"Essa região onde as costas perdem seu santo nome foram transformando-se em obsessão cada vez maior entre homens e mulheres, a ponto de superar os seios em magnetismo e consideração."

Editora portuguesa reedita a “bíblia da bunda”

POR JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE
Cara de bundão. É, essa foi a cara do advogado Marthius Lobato, quando foi questionado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa sobre a defesa do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, acusado de desviar recursos públicos para o empresário Marcos Valério. O ministro fez três indagações. Juro que pela cara do advogado, pensei que ele ia dizer: "uso o meu direito constitucional de ficar calado". Quando ia começar a escrever sobre os bundões, li na internet que a editora portuguesa Terramar vai lançar uma segunda edição do Breve História das Nádegas, escritor pelo historiador francês Jean-Luc Henning. Decidi, então, esperando o perdão dos leitores, recuperar com alguns retoques uma resenha que fiz, em 1995, da edição original deste livro intitulado Brève Histoire des fesses.
Como é que alguém pode interessar-se – cientificamente, é claro – por essa parte da anatomia humana e pesquisar seriamente durante anos sobre o tema? Resolvi ler o livro – afinal, o que abunda não prejudica – para conferir o interesse acadêmico do autor.
O eminente bundólogo francês, Jean-Luc, parte de uma constatação original: "entre as 193 espécies de primatas, somente a espécie humana possui nádegas hemisféricas, carnudas, globosas e salientes sobre as quais pode sentar-se". O que chegou mais perto do homem foi o babuíno, aquele macacão de bunda vermelha exposta.
Você já havia pensado nisso, leitor (a) ? Não é surpreendente? O homem é o único animal que tem bumbum, incluindo na espécie "homo" – é claro – a mulher, graças a Deus. A bunda é, pois, um fenômeno exclusivamente humano, mais humano – imagine só! – que o próprio coração, órgão compartilhado com outros animais.
Entusiasmado – digamos assim – com a humanidade da bunda, o historiador francês prosseguiu sua pesquisa para saber desde quando o homem a carrega. "Desde que o homem é homem"- ele responde. "As nádegas datam da mais alta Antiguidade. Elas aparecem quando o homem adquire a possibilidade de ficar em pé, em posição ereta, apoiado nas patas traseiras, permanecendo nesta posição".
Confesso que isso nunca me havia passado pela cabeça. Por falar em cabeça, o bundólogo Jean-Luc faz uma revelação-bomba tão impressionante que se você estiver em pé, leitor (a) recomendo aproveitar a sua condição humana e sentar-se sobre o traseiro para não cair.
Ele afirma que "as nádegas do homem são responsáveis, em certa medida, pela origem das funções pensantes do cérebro. As nádegas, ao encontrarem definitivamente o seu lugar, permitiram ao mesmo tempo que a cabeça encontrasse o seu". Em outras palavras, sem bunda – quem diria, hein! – não haveria pensamento. A lógica cartesiana baseada no "Penso, logo existo", foi antecedida por "Sento, logo penso".
Ela – a bunda – tornou-se tão importante, que acabou pagando por crimes que não cometeu. Um problema nas vias respiratórias, exigindo uma injeção: onde é que a agulha vai furar? Uma operação plástica necessitando de enxerto: de onde se vai retirar o tecido? Quem recebe palmadas por erros cometidos pela cabeça e pelo coração?
Aliás, o autor do livro apresenta exemplos abundantes – desculpem o infame trocadilho ou a redundância – de como a Revolução Francesa puniu os seus opositores: ou a guilhotina cortava-lhes a cabeça ou chicotadas públicas dilaceravam-lhes o bumbum.
Sempre injustiçada, a bunda, vestida com um adjetivo, transforma-se em ofensa: "bunda mole", "bundão", "bundalelê", "bunda suja". O bundólogo Jean-Luc considera revoltante esse tipo de discriminação contra o seu objeto de estudo. Por essa razão, em seu livro, ele faz uma seleção literária de escritores e poetas que cantaram as virtudes do traseiro: Rabelais, Sade, Verlaine, Proust, Joyce e tantos outros.
No Brasil, o maior poeta de todos, Carlos Drummond de Andrade, canta os meneios das "duas luas gêmeas" num belíssimo poema: "A bunda, que engraçada./ Está sempre sorrindo, nunca é trágica. Não lhe importa o que vai / pela frente do corpo. A bunda basta-se. Existe algo mais? Talvez os seios. / Ora – murmura a bunda – esses garotos, ainda lhes falta muito que estudar".
Manuel Bandeira versejou sobre "as alvas formas de sereias, de braços nus e nádegas redondas". Cesário Verde mostrou-se maravilhado diante do sacolejo das "ancas opulentas" da amante e Jorge Amado partiu para a ignorância em Dona Flor: "Era uma bunda e tanto, das de tanajura".
Alguns leitores, é verdade, já leram antes esse texto, com ligeiras modificações. Não faz mal. Afinal, o que abunda, não prejudica. Vale a pena conferir a bíblia da bunda, reeditada pela editora portuguesa Terramar.
José Ribamar Bessa Freire e professor, coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ) e pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO)

Um pouco de Freud e suas Teorias

1) Explicando a etiologia ou causa das neuroses, Freud a colocou, como sabemos, nas tendências ou atividades sexuais infantis de cuja lembrança recalcada, pelo fato de ser vergonhosa, são originadas. E da confusão dos escritos freudianos podemos resumir o seguinte:
Todo ser humano traz em si desde o nascimento uma força motriz ou "impulso criador", cujo fim é assegurar a expansão e a perpetuação do ser, no espaço e no tempo. Essa força inicial, instintiva e impulsiva, logo se sexualiza e se converte em energia sexual, Freud lhe deu o nome de LIBIDO, termo usado primeiramente por Cícero para significar "uma tendência apetitiva para qualquer bem futuro". Freud a considerava sob quatro aspectos diversos:
a)Como uma energia, construtiva ou destrutiva, quantitativa e físico-psíquica, inicialmente indiferenciada e generalizada, capaz, mais tarde, de sexualizar-se em determinados casos e fixar-se em determinados órgãos.
b)Como uma tendência ou necessidade de satisfação afetiva ou amor geral e indiferenciado, que aos poucos vai se convertendo em sexual ou libidinoso.
c)Como a própria atividade sexual, propiciadora da satisfação dessa tendência-necessidade.
d)E como o prazer específico ou nota qualitativa de agradabilidade que acompanha as atividades sexuais e que poderá motivá-las, mas não causá-las.
Mais tarde utilizou o termo EROS como expressão dos instintos libidinosos e sexuais. Daí que erotizar se considerasse sinônimo de sexualidade. Segundo ele qualquer parte ou órgão do corpo pode ser erotizada ou sexualizada, como acontece com a boca, o anus, etc., a ponto de substituir o verdadeiro órgão.
Considerou ainda a libido como subjetiva ou interna, quando reside no próprio indivíduo e como externa ou objetiva, quando se refere a pessoas ou coisas exteriores; objetal quando se refere a coisas ou objetos, e pessoal, quando a pessoas.
Neste sentido a libido foi estendida por Freud e seus discípulos a tudo o que existe e tem relação com o ser humano, já seja bom ou mau, construtivo ou destrutivo, num pansexualismo de origem inconsciente, nada sobrando para o nobre consciente, característica precípua que distingue o ser humano e racional dos animais irracionais.
2) Freud considerou o desenvolvimento normal da libido —sexualidade em três períodos e em seis etapas ou fases diferentes, em cujo percurso poderiam surgir vários defeitos ou desvios considerados como anormalidades, devidas geralmente à má educação familiar e social, principalmente, em ambientes excessivamente repressivos.
O primeiro período com três fases diversas abrange toda a primeira infância desde o nascimento até os cinco anos aproximadamente. Caracteriza-se pelo início do crescimento e aprendizado, e nele observou Freud várias experiências ou atividades libidinosas ou sexuais, impropriamente ditas ou não genitais.
a) A primeira fase ou "fase oral", vai desde o nascimento até perto dos dois anos, se caracteriza por certa passividade receptiva, e nela se desenvolvem as atividades nutricional, educativa e lúdica. Durante esta fase a libido-prazer se manifesta principalmente através da boca, onde se situa todo o prazer da criança, especialmente pelo ato da mamação e do uso da chupeta.
Por supor, a repetição dos atos deve criar o reflexo condicionado de Pavlov e com ele uma tendência, necessidade ou hábito de se satisfazer prazeirosamente, o que vai muito além da simples satisfação alimentícia. De fato, se de início a criança se satisfaz mamando, logo a seguir se satisfaz igualmente apenas pela sucção da "chupeta" ou dos próprios dedos. Isto, e a forma especial do movimento de sucção, de avanço e retrocesso, levou Freud a considerar esta atividade e prazer como libidinosos e muitos psicanalistas com ele a consideraram como onanismo dos lactentes. Mas os psicanalistas de hoje, principalmente os culturalistas, tendem a dar muito mais ênfase ao prazer e à atividade lúdica que nada têm de libidinosos.
b) A segunda fase é chamada de "fase anal", tem lugar entre os dois e três anos e se caracteriza por certa atividade pronunciada, na luta pela experimentação e auto-afirmação. Durante esta fase, surgem abundantes momentos e formas de irritabilidade, devida aos próprios fracassos em seu aprendizado, às contrariedades e repressões dos maiores, e a luta encetada entre a criança e a mãe por causa da higiene. Devido a isso aparece na criança certa espécie de "pirraça" destrutiva com caracteres vingativos a que Freud e os psicanalistas chamam de sadismo.
Desviando sua atenção do brinquedo cada vez mais acentuado na criança dessa idade e do crescente prazer que lhe proporciona a atividade lúdica, Freud descobriu um certo tipo de libido-prazer, focalizado no ânus e ligado à atividade excretória, ou melhor à persistência infantil na retenção e manipulação das "fezes", supondo mais que provando, a existência de um certo erotismo anal muito intenso e um semelhante erotismo uretral pela retenção da urina.
c) A terceira fase ou "fase fálica" abrange o período dos três aos cinco ou seis anos aproximadamente. Caracteriza-se por uma atividade excessiva e por uma igual curiosidade por tudo o que rodeia a criança, onde acima de tudo prevalece a atividade lúdica. Nessa atividade concentra agora seu máximo interesse e dela usufrui o máximo prazer, que muito pouco ou nada tem de libidinoso.
Com a máxima naturalidade, a criança leva nesta época todo o seu interesse e toda a sua curiosidade para as zonas genitais de si e das pessoas que a rodeiam, querendo saber tudo a seu respeito. Sente também um grande prazer em ficar e em ver-se nua, assim como aos outros e em manusear seus órgãos genitais. Começa a preocupar-se pelas diferenças anatômicas entre os meninos e meninas e pela forma de seu nascimento. é a hora das infindáveis e persistentes perguntas que, se não devidamente satisfeitas, causarão as mais díspares fanta-sias infantis. é a hora em que comumente se geram os complexos de castração e de culpa, o de inferioridade, o de édipo, etc., e os medos reais e imaginários começam a tomar conta da criança, ocasionando ansiedade, angústia e insegurança, que nada mais fazem que aumentar os medos num círculo vicioso sem fim, fonte das futuras neuroses.
Segundo Freud, a libido-prazer se estende a todas as zonas do corpo, fixando-se especialmente na face, no peito e nas zonas glucais, boca, ânus, etc., saturando os órgãos genitais e provocando sensações tácteis prazeirosas num remedo antecipado da futura masturbação. A criança gosta, pois, de exibir e manipular seus órgãos genitais, o que faz inocentemente e sem malícia. Mas duas coisas podem ocorrer nessa época que barram e impedem esse desenvolvimento normal da libido: uma iniciação brutal e prematura por parte dos adultos, que lhe ensinam ou lhe permitem ver coisas altamente chocantes ou traumáticas, ou uma repressão excessivamente drástica de seus brinquedos sexuais, ambas capazes de fixar nas mentes infantis as imagens desses fatos, futuramente perturbadoras e fonte de neuroses.
é a hora também em que pode desenvolver-se um amor e dependência excessiva do filho para com a mãe e da filha para com o pai, dando origem ao complexo de édipo, como veremos.
3) A quarta fase libidinosa surge na criança no período da segunda infância entre os seis e dez anos aproximadamente. Freud lhe deu o nome de fase ou período de latência.
é um período de grande atividade lúdica e ginástica, espontânea ou educativa, que dá à criança grande desenvolvimento físico, ao mesmo tempo que sua grande curiosidade lhe propicia o aprendizado. é a época em que se inicia o processo escolar ou, em alguns casos, começa a atividade laboral, coisas que consomem grande parte da energia excedente, não gasta no próprio crescimento.
Daí que a força da libido (prazer sexual) pareça diminuir e aparentemente entra num estado de latência. Seu interesse pelos órgãos diminui ou se disfarça perante a ação educativa e repressiva dos adultos. Sua afetividade é dirigida agora para os colegas de brinquedo, geralmente do mesmo sexo, e seu interesse se concentra nas atividades lúdicas e escolares.
Em casos excepcionais, pode não registrar-se este período de latência, tendo como resultado uma perturbação sexual. O convívio com colegas do mesmo sexo e os maus exemplos podem desenvolver as bases de um futuro homossexualismo, bem como a prática de uma masturbação exagerada, sendo objeto freqüentemente de sedução e corrupção antecipada por parte dos adultos.
4) A quinta fase libidinosa marca o começo da puberdade que se inicia com as mudanças hormonais e o ressurgimento da sexualidade, agora já mais específica e genital, posta ao serviço da procriação. Os impulsos instintivos são revividos e o instinto sexual deixa de ser auto-erótico e narcisista, procurando seu objeto próprio, no mundo exterior e de sexo oposto para alvo de seu amor. O rapaz que amadurece sadiamente se liberta das influências edipianas, abandona suas projeções eróticas para com a mãe e se identifica com o pai, igualmente a mocinha, deixa o pai, e se identifica com a mãe.
Se tudo ocorre normalmente, o adolescente supera esta fase transitória e entra na sexta fase final, que é a do amadurecimento, e virilidade adulta.

História da Busca pelo Prazer Anal

Pouco sabe-se sobre o processo da revolução sexual pela qual a humanidade atravessou desde seu surgimento, há cerca de 10 mil anos. Miutos dizem que, evolutivamente, a sexualidade teria surgido apenas para a reprodução. Mas ao menos para nossa espécie isso mudou, e como!
Claro, não devemos nos basear na Bíblia para compreender a busca da sexualidade humana. Entretanto, por ser considerado o livro mais antigo já escrito, ela traz registros importantes para a compreensão do tema, pois mostra os conceitos da sociedade na época. A igreja católica condenava (e ainda condena) o sexo que não fosse para procriação, sendo pecado sua prática para qualquer outra finalidade.
Se a prática do sexo apenas para o prazer já era considerada errada, o que pensariam a respeito do sexo anal? E se condenam o sexo anal em mulheres, o que pensariam na prática entre pessoas do mesmo sexo? A igreja classificava a sodomia entre "imperfeita" e "perfeita". A primeira era a penetração do homem no ânus da mulher, dita "via não natural". A segunda era entre duas mulheres (sodomia foeminarum) ou dois homens. Por qualquer um desses casos, a inquisição católica levava muitos a forca e a fogueira. Na França e Inglaterra medievais, o coito anal era passível de prisão perpétua ou guilhotina.
Mesmo nos dias de hoje essa prática ainda é um tabu para muitas pessoas, mas nem sempre foi assim. Bem antes do surgimento dos preconceitos modernos, o sexo anal era praticado tanto por mulheres quanto entre homens por diversos motivos. Povos índigenas africanos e norte-americanos, por exemplo, faziam sexo anal como forma de dominação, status, prazer e iniciação sexual. Registros de cinco mil anos atrás mostram que na Mesopotâmia esta prática era comum, fazendo também parte de rituais sagrados dos Assírios. Para outros povos, como o da Roma antiga, o sexo anal era uma forma que alguns homens encontravam para não tirar a virgindade de suas esposas antes do casamento ou para evitar engravidar suas companheiras.
Outro bom exemplo foi a Grécia antiga, onde era comum as pessoas manterem relações anais tanto hetero quanto homosexuais. Em ambos os casos, a beleza e experiência eram muito valorizadas. Os jovens costumavam despertar desejo nos mais velhos devido à virilidade do corpo jovem, que por sua vez queriam aprender com os mais velhos.

Anatomia do Orgasmo Anal em Homens e Mulheres

O ânus humano, tanto nos homens como nas mulheres, contém uma grande concentração de terminações nervosas e vasos sanguíneos. Por esse motivo, é uma região altamente sensível. Além disso, por se encontrar muito perto da área genital, o esfíncter anal é por vezes associado à sexualidade, tanto física quanto emocional. Desta forma, ele é considerado uma das regiões mais erógenas do corpo, sendo que seu estímulo adequado e seguro pode levar de fortes sensações de prazer e orgasmos, apesar de diferentes da sensação de penetração vaginal, estimulação do clitóris ou da masturbação do pênis.
Mas a grande "mina de ouro" do prazer anal está em um orgão que pertence exclusivamente aos homens: a próstata. Essa glândula que controla as funções sexuais masculinas pode ser acessada e "tocada" pelo reto com o dedo ou aparelhos especializados, ação que causa um orgasmo muito intenso. Por esse motivo, ele é conhecido pelos especialistas como Ponto G Masculino ou Ponto P. Uma das pioneiras no estudo desse processo foi a famosa sexóloga Shere Hite, que o descreveu no seu famoso relatório sobre a sexualidade masculina em 1981.
O que ocorre durante um orgasmo prostático é o mesmo que ocorre durante um orgasmo tradicional, porém, com maior intensidade e duração. É desencadeada uma série de ações involuntárias como espasmos, gemidos e aumento dos batimentos cardíacos. Há também um intenso prazer físico controlado pelo sistema nervoso autônomo em ciclos rápidos de contrações musculares na região dos órgãos sexuais e ânus. Esse orgasmo pode ser muito mais intenso do que o tradicional, com ou sem ejaculação, já que uma função não depende da outra para acontecer. Entretanto, para prolongar a sensação de prazer, especialistas recomendam não ejacular para evitar o período refratário.
Por fim, tanto a estimulação dos nervos pélvicos acessados pela masturbação anal quanto a massagem na próstata pouco adiantam se o praticante ter preconceitos ou inseguranças emocionais. Esses são os maiores obstáculos na hora de sentir esse prazer que é puramente fisiológico.

Cuidados e Brinquedos para Estimulação do Prazer Anal

Quando o assunto é sexo anal, a preocupação com saúde e segurança devem ser redobradas. Os tecidos da parede do reto são sensíveis e possuem muita irrigação sanguínea, facilitando a ocorrência de feridas e o contágio de doenças sexualmente transmissíveis. A região deve estar higienizada e lubrificada. Devem ser utilizados apenas brinquedos eróticos especializados na introdução anal, que sejam feitos de materiais de muito boa qualidade. No caso de penetração do pênis, o uso da camisinha é obrigatório.

Higienização Anal

Apesar de estritamente necessária por motivos óbvios, muita gente se esquece de limpar bem a região do ânus antes da masturbação ou sexo. Deve-se utilizar água morna, corrente e em abundância. Muitos utilizam o bidê ou chuveirinho do banheiro, mas é preciso tomar cuidado com a força excessiva do jato.
Uma alternativa muito interessante é a utilização da ducha íntima, um acessório simples e barato, mas muito eficiente para limpeza do reto. Ela joga gentilmente a água na medida certa de uma maneira precisa e segura.

Lubrificação Anal

Outro erro comum é a falta lubrificação do ânus ou utilização de substancias impróprias para esse fim. Para qualquer tipo de ação, a região anal deve estar muito sempre lubrificada com lubrificantes a base de água, como o erosgel e o lubrigel.

Brinquedos para Masturbação Anal

Para aqueles que querem sentir as sensações prazerosas da estimulação dessa zona erógena, o mais recomendado é a utilização de brinquedos eróticos especializados no tipo de prazer que se busca.
Para os homens que buscam o orgasmo prostático, não há nada melhor e mais seguro do que o estimulador de próstata. Apesar de ter sido criado por um urologista para uso estritamente médico, os pacientes começaram a relatar ocorrência de orgasmos muito intensos e duradouros, alguns próximos a cinco minutos de duração, muito parecido e até superior ao orgasmo feminino. A descoberta levou a criação da empresa Aneros para comercialização do invento como produto erótico, já ultrapassando a marca de um milhão de unidades vendidas. Atualmente existem algumas cópias deste invento, mas o usuário deve se certificar se o produto é feito com material apropriado (plástico ou silicone antialérgicos e de uso médico) e que tem o design anatômico perfeito e seguro como o Aneros. Caso contrário, não deverá funcionar e poderá trazer sérios riscos à saúde.
Para mulheres e homens que buscam o prazer da estimulação pelvica, a recomendação é pelo Peridise, disponível em um kit com quatro tamanhos diferentes. Ele funciona de uma forma exclusiva e inovadora que aproveita os movimentos peristálticos da região para fazer uma massagem completa e surpreendente. Ao contrário do que muitos pensam, o iniciante deve começar utilizando o maior. O Peridise foi desenvolvido para treinar os músculos da região anal fazendo com que seu usuário tenha um controle melhor de todos os músculos. Quando chegar ao maior, o usuário estará fazendo um esforço menor para mantê-lo dentro de si na posição correta. Ele é bem confortável permitindo o usuário a executar muitas tarefas diárias enquanto o mantém dentro de si. No caso das mulheres, o uso conjunto com o EVI pode ajudar nos exercícios de kegel intensificando seus orgasmos e também melhorando muito o sexo com o parceiro durante a penetração vaginal.

Curiosidades do Mundo Animal

Para finalizar o artigo, que tal algumas curiosidades do mundo animal. Não é sempre que ouvimos falar da pratica de sexo dos animais, muito menos sobre sexo anal. Apesar de pouco divulgado, o fato é bastante comum. Separamos três delas especialmente para vocês:
  • Bisões Americanos: A forma que alguns bisões machos encontraram para manter a hierarquia é o sexo anal. Cientistas afirmam que a prática esta altamente relacionada com a dominação. Os bisões Alfa, portanto, não perdoam seus colegas com menos status. Um monta o outro com bastante agressividade. Como podem chegar a quase dois metros de altura e pesar quase uma tonelada, quem conseguir presenciar a cena notará muita brutalidade. Interações entre as fêmeas, no entanto, são bem raras. Outro fator que estimula esse tipo de sexo é a falta de opção. Como elas estão disponíveis para o acasalamento apenas uma vez por ano, sobra para o macho desprevenido que estiver por perto.
  • Peixe Mexerica: Um fato bizarro ocorre entre uma espécie de peixe encontrado em algumas regiões da Ásia e tem o nome de Peixe Mexerica. São bissexuais porque não sabem distinguir entre si, quem é o macho ou a fêmea. Não se trata, nesse caso, portanto, exatamente de uma adaptação evolutiva, mas do fruto de uma limitação de reconhecimento próprio da espécie. Os dois sexos são realmente muito parecidos e confundem muitos aquaristas na hora de colocar os dois sexos juntos no mesmo aquário. Entre os peixes mexerica então, ninguém é de ninguém e não se fala mais nisso.
  • Macacos Bonobos: E das terras da República Democrática do Congo, os macacos Bonobos são conhecidos pela sua passividade exagerada sendo conhecidos também como macacos hippies. Sexo faz parte da vida desses macacos que praticam o ato como nenhuma outra espécie. Eles fazem sexo para pedir desculpas, resolver conflitos, para parabenizar, e claro, na maioria das vezes, por puro prazer. Tanto os machos quanto as fêmeas se envolvem em sexo todos os dias. E rola de tudo. Passam o dia todo se estimulando. O sexo oral é extremamente comum. As fêmeas possuem um clitóris bem maior do que a das humanas e chegam ao orgasmo com muita facilidade. E algumas não perdem a oportunidade: “Uma fêmea pulou nos meus ombros, envolveu minha cabeça nos seus braços e tentou puxá-la para o seu clitóris. Eu não deixei”, diz Vanessa Woods, cientista que trabalhou e estudou a espécie. Qualquer semelhança com os humanos, é mera coincidência, ou não.

Ânus que Cantava

CONHEÇA A HISTÓRIA DO ÂNUS QUE ENCANTOU A EUROPA PORQUE FUMAVA, TOCAVA FLAUTA E SUGAVA ÁGUA DE BACIA

Existiu um artista francês chamado Lé Pétomane, que nasceu em 1857 e morreu em 1945. Ele ficou famoso não somente em seu país como também no restante da Europa.

Era padeiro, mas descobriu o talento de que era portador ao nadar no mar. Quando estava dentro d'água, sentiu algo gelado entrando em seu ânus. Descobriu que havia sugado parte da água salgada por meio do seu bumbum.

Também descobriu que podia fazer sucção do ar. Passou a imitar diversos sons, liberando puns. Podia passar vários minutos soltando ar pelo ânus, sem interrupção.

Ganhou fama. Frequentemente se apresentava nos melhores cabarés franceses. O vento que saía de seu ânus era capaz de apagar velas; tinha a habilidade de fumar cigarro e de tocar flautas.

Em pleno espetáculo conseguia sugar água de uma bacia e lançá-la a distância. Tudo isso pelo ânus, obviamente.

Não para por aí. Era capaz de imitar o som de canhões e de trovões. Muitos espectadores passavam mal de tantas gargalhadas, em função das peripécias do artista.

O auge da festa era quando Petomane baixava as calças e tocava o hino nacional francês através dos puns que liberava.

Não foi por menos que muitas celebridades europeias se deslocavam aos espetáculos somente para conferir de perto aquele show bizarro. Uma dessas celebridades foi o famoso psicanalista, Sigmund Freud.

Le Pétomane

From Wikipedia, the free encyclopedia
Le Pétomane
Le Pétomane (/ləˈpɛtəmn/, French pronunciation: ​[ləpetɔˈman]) was the stage name of the French flatulist (professional farter) and entertainer Joseph Pujol (June 1, 1857 – 1945). He was famous for his remarkable control of the abdominal muscles, which enabled him to seemingly fart at will. His stage name combines the French verb péter, "to fart" with the -mane, "-maniac" suffix, which translates to "fartomaniac". The profession is also referred to as "flatulist", "farteur", or "fartiste".[1]
It is a common misconception that Joseph Pujol actually passed intestinal gas as part of his stage performance. Rather, Pujol was able to "inhale" or move air into his rectum and then control the release of that air with his anal sphincter muscles. Evidence of his ability to control those muscles was seen in the early accounts of demonstrations of his abilities to fellow soldiers.

Contents

Biography

Le Pétomane ca. 1890
Le Pétomane du Moulin Rouge, 1900 (silent film clip)
Joseph Pujol was born in Marseilles, one of 5 children of stonemason/sculptor François Pujol and his wife Rose. Soon after Pujol left school, he had a strange experience while swimming in the sea. He put his head under the water and held his breath, whereupon he felt an icy cold penetrating his rear. He ran ashore in fright and was amazed to sense water pouring from his anus. A doctor assured him that there was nothing to worry about.[citation needed]
While serving in the army, he told his fellow soldiers about his special ability, and repeated it for their amusement, sucking up water from a pan into his rectum and then projecting it up to several yards. He found that he could suck in air as well. A baker, Pujol would sometimes entertain his customers by imitating musical instruments, and claim to be playing them behind the counter. Pujol decided to try the stage, and debuted in Marseilles in 1887. When his act was well received, he moved to Paris, where he appeared at the Moulin Rouge in 1892.[citation needed]
Some of the highlights of his stage act involved sound effects of cannon fire and thunderstorms, as well as playing "'O Sole Mio" and "La Marseillaise" on an ocarina through a rubber tube in his anus.[2] He could also blow out a candle from several yards away.[1] His audience included Edward, Prince of Wales; King Leopold II of the Belgians; and Sigmund Freud.[3]
In 1894, the managers of the Moulin Rouge sued Pujol for an impromptu exhibition he gave to aid a friend struggling with economic difficulties. Pujol was fined 3,000 francs, and the Moulin Rouge lost their star attraction as the disagreement led him to set up his own travelling show called the Theatre Pompadour.[citation needed]
In the following decade Pujol tried to 'refine' and make his acts 'gentler'; one of his favourite numbers became a rhyme about a farm which he himself composed, and which he punctuated with anal renditions of the animals' sounds.[citation needed]
With the outbreak of World War I, Pujol, horrified by the inhumanity of the conflict, retired from the stage and returned to his bakery in Marseilles.[citation needed] Later he opened a biscuit factory in Toulon. He died in 1945,[4] aged 88, and was buried in the cemetery of La Valette-du-Var, where his grave can still be seen today. The Sorbonne offered his family a large sum of money to study his body after his death, but they refused the offer.[citation needed]

Legacy

Le Pétomane left an enduring legacy and has inspired a number of artistic works. These include several musicals based on his life, such as The Fartiste (awarded Best Musical at the 2006 New York International Fringe Festival) and Seth Rozin's A Passing Wind which was premiered at the Philadelphia International Festival of the Arts in 2011. In addition, Le Pétomane was added to David Lee's 2007 reworked revival of the 1953 Broadway play Can-Can, which had originally been written by Abe Burroughs and Cole Porter. The updated play, staged at the Pasadena Playhouse, featured musical theatre actor Robert Yacko as the fartiste, with sound effects provided by the band's trombone and piccolo players. More recently, the re-released works of English toilet humour specialist Ivor Biggun include "Southern Breeze", a song about a "Famous French Farteur" who describes in rhyme a stroll through a farmyard, accompanied by appropriate farting noises.[citation needed]
Los Angeles-based Sherbourne Press published Jean Nohain and F. Caradec's Le Pétomane as a small hardcover English language edition in 1967. Due to its ‘sensitive’ nature, the usual national publicity venues shied away, some claiming that an author was needed for interviews (both elderly writers lived in France). However, ‘behind the curtain’ acceptance created a buzz within the national radio/TV promotional circuit and word-of-mouth discussion kept the book in stores for several years. Dorset Press, a division of Barnes & Noble, reissued the book in 1993.[citation needed]
The character has been portrayed several times in film. In 1979 Ian MacNaughton made a short humorous film, written by Galton and Simpson called Le Pétomane, based on Pujol's story and starring veteran comic actor Leonard Rossiter.[5] The 1983 Italian movie Il Petomane, directed by Pasquale Festa Campanile and starring Ugo Tognazzi, gives a poetic rendition of the character, contrasting his deep longing for normalcy with the condition of 'freak' to which his act relegated him. The 1998 documentary Le Pétomane by Igor Vamos examines Joseph Pujol's place in history through archival films (none of which actually include him), historical documents, photographs, recreations and fake or tongue-in-cheek interviews.[6] He briefly appears as one of the performers in Moulin Rouge!, played by Keith Robertson.
Le Petomane is also referenced in Blazing Saddles, a 1974 satirical Western comedy film directed by Mel Brooks. Brooks appears in multiple supporting roles, including the dim-witted Governor William J. Le Petomane, whose name suggests he is full of hot air.[citation needed]
Le Petomane is the name of the university in Up the Creek, a 1984 college movie starring Tim Matheson involving a whitewater rafting race.

História da fístula anal de Louis XIV e o hino da Inglaterra

Em 1686,  Louis XIV, 48 anos, soberano mais poderoso da Europa, estava prestes a perder uma batalha de ordem privada, uma batalha contra uma doença incômoda.
O rei sofria os horrores de uma fístula anal.
Seu médico, Antoine D’ Aquin, tentou resolver o problema com os meios disponíveis na medicina da época: remédios, pomadas, cataplasmas e outras aplicações cutâneas reputadas como sendo perigosas. Nada. O rei prostado, anulou festas, cavalgadas e aparições em público e, da sua cama, ditava ordens e dirigia o país. O rumor  era que o rei estava morrendo.
Instrumentos usados na cirurgia de Louis XIV
Instrumentos usados na cirurgia de Louis XIV
Um dia, o cirugião Charles-François Félix de Tassy, depois de testar em pobres, mendigos e pacientes abandonados em hospitais e hospícios um método inovador de tratar essa doença, tomou a decisão de operá-lo. E assim foi feita uma incisão no canal do ânus real com um bisturi de lâmina curva, inventado especialmente para esta intervenção cirúrgica.
A operação, realizada sem anestesia, foi um sucesso. Louis XIV aguentou tudo, afrontou o mal com muita coragem e, como nas batalhas, foi vitorioso de uma guerra dada por muitos como perdida. No mesmo dia, após um leve descanso, encontrou com ministros, tratou de assuntos cotidianos e diplomáticos e fez uma aparição pública para ser aclamado pela corte.
O rei voltou mais forte, divino, mais soberano do que nunca.
Após a cirurgia, Louis XIV fez uma visita à Maison Royale de Saint-Louis, escola recém-construída para as filhas de nobres mortos pela França. A religiosa fundadora, Madame de Brinon, querendo agradar o rei, escreveu um texto para ser declamado pelas alunas: Grand Dieu sauve le Roi. Mais tarde este poema foi colocado em música pelo compositor oficial de Versalhes Giovanni Battista Lulli e se tranformou em hino real francês até a dissolução da monarquia absoluta  em 1792.
Grand Dieu, sauvez le Roi !
Grand Dieu, vengez le Roi !
Vive le Roi !
Qu’à jamais glorieux,
Louis victorieux
Voye ses ennemis
Toujours soumis
 
Hino inglês
Hino inglês
Vinte e oito anos mais tarde, o compositor alemão Georg Friedrich Haendel, convidado em Versailles, conseguiu uma permissão para copiar o texto e a música. Traduzido para o inglês pelo músico e poeta Henry Carey,  Haëndel vende ao rei da Inglaterra, Georges I, a nova composição, God Save the King.
God save our gracious King,
Long live our noble King,
God save the King !
Send him victorious,
Happy and glorious,
Long to reign over us,
God save the King !


E foi assim que graças à colaboração de uma francesa, Madame de BRION,  de um italiano, LULLY, de um inglês, CAREY, de um alemão, HAËNDEL, de um bisturi inventado por um médico francês e da fístula anal de Louis XIV que nasceu o hino nacional atual da Inglaterra:
God Save the Queen.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Territorialidade x Erotismo Anal

 Vamos partir para uma comparação entre o circuito anal emocional-territorial (fase anal do Freud) e o erotismo anal.


 Circuito Anal Emocional-Territorial: é imprintado no estágio de infante, quando a criança fica de pé, anda pelo seu ambiente e inicia a luta pelo poder dentro da estrutura familiar. Esse circuito, eminentemente mamífero, processa regras territoriais, jogos emocionais, disfarces, a ordem de bicadas e os rituais de dominação e submissão que conhecemos no momento. Supõe-se que venha a ser superado em 10 ou 15 anos; mas de qualquer maneira, o mapa não é o território. 

Territoriality is a term associated with nonverbal communication that refers to how people use space to communicate ownership/occupancy of areas and possessions (Beebe, Beebe & Redmond 2008, p. 209). The anthropological concept branches from the observations of animal ownership behaviors. We can consider that this personal space is like a bubble that one doesn't want invaded.
An example of demonstrating territoriality might be the car size. Driving a large truck like the Ford F350 might be communicating that a value of owning a lot of space on the highway. However, driving a small car like the Smart, then might be communicating no need to occupy so much space. Another example is students as they sit in class. Some students like to spread their backpack and books out in a way to let other students know that they don't want others to sit next to them. These students obviously value having a lot of space that they don't have to share. On the other hand, some students keep their books and bags close to them, making others aware that they don't have a problem sharing the space around them with other students.
Territoriality can also be associated with states or nations. Government and social ideas are also associated with Territoriality. A nation state can establish common ideals amongst its citizens which lead to territoriality. Nationalism is an example of this. National pride, common religious practices, and politics all play a role in a state's territoriality.
An example of this would be the conflict in Northern Ireland. Ireland is a Catholic nation and England is a Protestant one. Many Irishman don't want Northern Ireland to be a part of a non-catholic nation. Territory disputes in this area have been justified by religion. This is an example of how religion can play a strong role in territoriality.
According to author Julia T. Wood, "men go into women's spaces more than women enter men's spaces" (Wood 2007, p. 144). With this in mind, we can understand that men typically have a stronger sense of ownership and are more likely to challenge others' boundaries. People respond to invasion of territory in different ways depending on what their comfort norms are. Wood (2007) presents three common responses:
  1. When someone moves too close for comfort, you might step away, giving up your territory. This reaction is typical of feminine people.
  2. When people have to fit into close spaces, they often look down as a submissive way of showing that they are not trying to invade others' territories.
  3. When someone moves too close, you might refuse to give up your territory. This reaction is typical of masculine people.
The term stimulated Edward T. Hall to create the word proxemics, which refers to how people use space, but not necessarily how people communicate ownership (Beebe, Beebe & Redmond 2008, p. 209).


Territorialidade em primatas:
  •  Bunda Erguida, coluna esticada, rabo levantado, olhos fixos.
  • Atenção redobrada, músculos tensos, prontos para o ataque.
  • Uso de cheiros e feromônios para marcar o território, tais como fezes ou urina.
  • Emoção básica; Agressividade com raiva e atenção mais em ferir do que preocupação em ser ferido.
  •  Recusa em se entregar principalmente entre os do sexo masculino.
  • Olhar para baixo, numa postura submissiva tentanto mostrar que não está invadindo o território do outro.
  • Negação total da necessidade do outro.
  • Tentativa desesperada de afastar o outro.
  • Sons: grunhidos geralmente mostrando os dentes.
  • Corpo quente e coração disparado.
  • Baixa Sensilibidade no corpo
  • Tolerância a Dor


Erotismo Anal e consequentes sublimações do mesmo: 
  • Sensualidade no Ânus, relaxamento do mesmo
  • Bunda empinada, se oferecendo ou bunda retraída e tensa (quando sublimada como na maioria das pessoas).
  • Entrega, passivo, submisso.
  • Tentativa desesperada de atrair/seduzir o outro.
  • Sons: Sensuais geralmente mordendo os lábios, escondendo os dentes.
  • Corpo quente e coração disparado.
  • Alta sensibilidade no corpo - Tesão.
Parece claramente que erotismo anal e territorialidade são duas faces da mesma moeda. Logo, é óbvio o por que de nossa sociedade ser tão agressiva, possessiva, territorial, violenta. Falta Erotismo Anal. Oremos, pois as pessoas nunca vão aceitar.

Asterion

Círcuitos Cerebrais de Timothy Leary


Acompanhando o Dr. Thimothy leary (com algumas poucas modificações), iremos dividir esse hardware cerbral em oitos circuitos por pura conveniência. Conveniência aqui indica que esse é o melhor mapa disponível no momento.

Quatro dos circuitos são antigos e conservadores, exitem em todas as pessoas (exceto em crianças-feras). Onde os circuitos antigos recapitulam nossa evolução até o momento presente, os outros quatro circuitos futurísticos pré-capitulam nossa evolução futura.

1 - Circuito Oral de Bio-Sobrevivência: é imprintado pela mãe ou por qualquer outro objeto maternal e condicionado pelo processo subsequente de nutrição ou ameaça. Está preocupado primariamente com o ato de mamar, se alimentar, ser acariciado e pela segurança do corpo. Leva ao ato de retirar-se frente a um organismo irritante ou predador - ou qualquer coisa que esteja associada (por imprint ou condicionamento) a um fator irritante ou predatório.

2 - Circuito Anal Emocional-Territorial: é imprintado no estágio de infante, quando a criança fica de pé, anda pelo seu ambiente e inicia a luta pelo poder dentro da estrutura familiar. Esse circuito, eminentemente mamífero, processa regras territoriais, jogos emocionais, disfarces, a ordem de bicadas e os rituais de dominação e submissão que conhecemos no momento. Supõe-se que venha a ser superado em 10 ou 15 anos; mas de qualquer maneira, o mapa não é o território.
Este circuito é o que nos interessa:


3 - Circuito Semântico de Ligação no Tempo: é imprintado e condicionado pelos artefatos humanos e pelos sistemas simbólicos. Lida e empacota o ambiente, classificando tudo de acordo com o túnel de realidade local. A invenção, cálculo, predição e a transmissão de sinais através das gerações são suas funções.

4 - Circuito Moral Sócio Sexual: é imprintado pelas primeiras experiências de relacionamento sexual que conduziram ao orgasmo na puberdade e é condicionado pelos tabús tribais. Processa o prazer sexual, as definições locais da reprodução certa ou errada. a personalidade parental adulta (papel sexual) e as formas de cuidado dos mais jovens.

O desenvolvimento destes circuitos, à medida que o cérebro evoluiu através do tempo e, uma vez que cada cérebro de primata domesticado (humano), recapitula a evolução no decorrer do processo de crescimento da infância ao adulto, torna possível a sobrevivência do reservatório genético, a sociobiologia mamífera (ordem de bicadas, ou seja, a política) e a transmissão da cultura.

O segundo grupo de quatro circuitos cerebrais é muito mais recente e cada circuito existe no momento atual em apenas algumas minorias. Onde os circuitos antigos recapitulam nossa evolução até o momento atual, esses circuitos futurístas pré-capitulam nossa evolução futura.

5 - Circuito Holístico Neuro-Somático: é imprintado pela experiência de êxtase, seja pela ioga biológica ou química. Processa as alças de de feedback neuro-somáticas (relação corpo-mente), a felicidade somático-sensorial, o sentimento de estar bem, as curas pela fé, e etc. A Ciência Cristã e a Medicina Holística consistem em truques ou aparataos que procuram fazer esse circuito entrar em atividade, pelo menos de forma temporária; a Ioga Tântrica está preocupada em trasnportar a consciência inteira e definitivamente para este circuito.

6 - Circuito Coletivo Neuro-Genético: é imprintado pelas Iogas Avançadas (choques-bioquímicos-elétricos). Processa os sistemas de feedback entre DNA/RNA e o cérebro, sendo coletivo na medida em que contém e tem acesso a todo o script evolucionário, passado e futuro. A experiência desse circuito é numinosa, mística e desestruturadora da mente; aqui se encontram os arquétipos junguianos do Inconsciente Coletivo - Deuses e Deusas, Demônios, Anões e outras personificações dos programas de DNA (instintos), que nos governam.

7 - Circuito de Metaprogramação: é imprintado por iogas muito avançadas. Consiste, em termos modernos, na consciência cibernética reprogramando e reimprintando todos os outros circuitos, chegando mesmo à reprogramação de si mesmo, tornando possível uma escolha consciente entre universos ou túneis de realidade alternativos.

8 - Circuito Quântico Não-Local: é imprintado pelo Choque, por experiências próximas da morte ou de morte clínica, pelas experiências fora do corpo, por percepções trans-temporais (precognição), por visões trans-espaciais (telepatia, etc). Sintoniza o cérebro no sistema de comunicação quântico não-local, que foi sugerido por físicos tais como Böhm, Walker, Sarfati, Bell, etc.

Esses circuitos serão explicados à medida que seguirmos em frente.

Diário da Cura - Parte 08

Continuo na minha saga, descobrindo o erotismo anal e ao mesmo tempo melhorando a minha saúde.

Nos últimos dias este é o resumo do que aprendi:
  • Minha hemorróida continua melhorando, ela ainda prolapsa para fora quando eu defeco, no entanto no interior do ânus a superfície já esta mais lisa e claramente há uma melhor sensibilidade, continuo melhorando o meus movimentos intestinais e a percepção das sensações do ânus durante o dia.
  • O ânus é paradoxal MESMO. Pois quando você defeca é claramente uma atitude ATIVA, masculina, dominadora, geradora, repulsiva (você quer se livrar logo daquilo), territorial, séria, tensa, ação-orientada e objetivo-orientada (você não aproveita muito o durante, e sim o resultado final, isto é, eliminar as fezes). Logo, é óbvio que este lado ativo gera uma ansiedade na nossa sociedade, pois somos OBRIGADOS a defecar e mesmo assim temos vergonha do fato, e o tratamos com pouco caso. O paradoxo é que sentir o ânus e penetra-lo com o que for é claramente uma atitude PASSIVA, feminina, lúdica (que diverte ou dá prazer), receptiva, expansiva (você se abre), prazer-orientada, atemporal (você aproveita o prazer durante o ato), não geradora, não objetivo-orientada (não há resultante no final, exceto o prazer e relaxamento).
  • Tenho comprado diversos livros que compreendem o eros masculino, em especial o erotismo anal, mas a verdade é que há muito pouco a respeito. É por isso que faço este blog, para compreender algo que mesmo os psicólogos não conseguiram.
  • Tenho conseguido perceber que meus tabus, restrições e inibições estão diminuindo, mas ainda influenciam bastante minha liberdade de sentir e brincar comigo mesmo.
  • Minha esposa tem sido de grande ajuda, e percebi que o ânus dela também carrega tensões nas paredes, sem que ela saiba ou tenha alguma doença relacionada. Se bem que ela volta e meia reclama de constipação.
Asterion 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Off Topic - Erotismo nos Mamilos


Erotismo nos Mamilos é sem dúvida um tópico ainda inexplorado pelos psicólogos e/ou ocultistas, mas é tão real e importante quanto qualquer outro Erotismo. Veja o vídeo!

Anal Masturbation - Wikipedia

  1. Anal masturbation

    From Wikipedia, the free encyclopedia
      (Redirected from Postillionage)
    The male sexual organs
    Anal masturbation is manual erotic stimulation focusing on the anus and rectum. For humans, common methods of anal masturbation include manual stimulation of the anal opening and the insertion of an object or objects such as fingers, feet, fists, phallic shaped items, water play, or sex toys such as anal beads, butt plugs, dildos, vibrators or specially designed prostate massagers.

    Contents

    Method

    The most common explanation of how stimulation can be derived from anal masturbation is that the rectal opening contains many sensitive nerve endings. Other explanations include the potential for myofascial release of various pelvic floor muscles that hold significant tension for certain individuals. Orgasmic function for a male depends in part on healthy functioning of the smooth muscles surrounding the prostate, and of the pelvic floor muscles. Anal masturbation can be especially pleasurable for men because it often stimulates the prostate, which also contains sensitive nerve endings, and for women because it indirectly stimulates the G-Spot, clitoral legs, or the cervix.[1][2][3][4] Some butt plugs for men are specifically shaped for prostate stimulation. Since the muscles of the anus contract during orgasm, the presence of an object holding the sphincter open can strengthen the sensation of the contractions and intensify orgasm.[5] Some men find the quality of their orgasm to be significantly enhanced by the use of a butt plug or other anally inserted item during intercourse. At the point of orgasm, the stretching of the sphincter muscle and pressure on the prostate strengthens the sensation of contraction in much the same way as mentioned above, for females. It is not uncommon for a male to achieve orgasm through anal-prostate stimulation alone.
    Enemas or anal douches can, for hygienic reasons, be taken prior to anal masturbation if desired, but they can also be a form of anal masturbation themselves: see klismaphilia. Commonly inserted objects include butt plugs, anal beads, dildos, vibrators and fingers.
    A psychoanalytic report based on analysis of a small boy revealed that encopresis was sometimes associated with anal masturbation which involved the boy habitually stimulating the rectal area by repeatedly extruding then withdrawing hardened bowel movements, but sometimes having "accidents". The child typically kept this activity secret but was given away by rectal malodor.[6]

    Safety

    Insertion of foreign objects into the anus is not without dangers. This area is fragile, the intestinal walls do not feel pain and for objects pushed too far, surgery may be necessary for removal (even without injury). Unsafe anal masturbation methods cause harm and a potential trip to the hospital emergency room. However, anal masturbation can be carried out in greater safety by ensuring that the bowel is emptied before beginning, the anus and rectum are sufficiently lubricated and relaxed throughout, and the inserted object is not of too great a size.

    Objects

    Vibrator used for anal masturbation
    Butt plugs often have a flared base and are free of seams.
    Some anal stimulators are purposely ribbed or have a wave pattern in order to enhance pleasure and simulate intercourse. Stimulating the rectum with a rough-edged object or a finger (for the purposes of medically stimulating a bowel movement or other reasons) may lead to rectum wall tearing, especially if the fingernail is left untrimmed. Vegetables have rough edges and most have microorganisms on the surface, and thus could lead to infection if not sanitized before use[citation needed].

    Risks associated with bleeding

    Minor injuries that cause some bleeding to the rectum pose measurable risk, and often need treatment. Injury can be contained by cessation of anal stimulation at any sign of injury, bleeding, or pain. While minor bleeding may stop of its own accord, individuals with serious injury, clotting problems, or other medical factors could face serious risk and require medical attention.[citation needed]
    Prolonged or heavy bleeding can indicate a life-threatening situation, as the intestinal wall can be damaged, leading to internal injury of the peritoneal cavity and peritonitis, which can be fatal. Carefully using implements without sharp edges or rough surfaces carries a lower risk of damage to the intestinal wall.
    The treatment for persistent or heavy bleeding will require a visit to an emergency room for a sigmoidoscopy and cauterization in order to prevent further loss of blood. Apart from the volume of blood that is lost into the rectum, other easily observable indications that medical intervention is urgently needed as a result of blood loss are an elevated heart rate, a general feeling of faintness or weakness, and a loss of pleasure from the act.

    Rectal foreign bodies

    Butt plugs normally have a flared base to prevent complete insertion and should be carefully sanitized before and after use. Sex toys, including objects for rectal insertion, should not be shared in order to minimize the risk of disease. Objects such as lightbulbs or anything breakable such as glass or wax candles cannot safely be used in anal masturbation, as they may break or shatter, causing highly dangerous medical situations.
    Some objects can become lodged above the lower colon and could be seriously difficult to remove. Such foreign bodies should not be allowed to remain in place. Medical help should be sought if the object does not emerge on its own. Immediate assistance is recommended if the object is not a proper rectal toy, like a plug or something soft, for example if it is either too hard, too large, has projections, slightly sharp edges, or if any trace of injury happens (bleeding, pain, cramps). Small objects with dimensions similar to small stools are less likely to become lodged than medium-sized or large objects as they can usually be expelled by forcing a bowel movement. It is always safest if a graspable part of the object remains outside the body.

    Hygiene

    The biological function of the anus is to expel intestinal gas and feces from the body, therefore when engaging in anal masturbation, hygiene is important. One may wish to cover butt plugs or other objects with a condom before insertion and then dispose of the condom afterwards. To minimize the potential transfer of germs between sexual partners there are practices of safe sex recommended by healthcare professionals. It is important to not transfer bacteria from the anus to the mouth or the vagina, as infection may occur.[7][need quotation to verify]

    See also

    References


  2. "The male hot spot — Massaging the prostate". Go Ask Alice!. March 28, 2008. Archived from the original on 29 March 2010. Retrieved April 21, 2010.

  3. Barry R. Komisaruk, Beverly Whipple, Sara Nasserzadeh, Carlos Beyer-Flores (2009). here The Orgasm Answer Guide. JHU Press. pp. 151 pages. ISBN 978-0-8018-9396-4. Retrieved November 6, 2011.

  4. See page 3 for women preferring anal to vaginal, and page 15 for reaching orgasm through indirect stimulation of the G-Spot. Tristan Taormino (1997). The Ultimate Guide to Anal Sex for Women. Cleis Press. pp. 282 pages. ISBN 978-1-57344-221-3. Retrieved November 6, 2011.

  5. Natasha Janina Valdez (2011). Vitamin O: Why Orgasms Are Vital to a Woman's Health and Happiness, and How to Have Them Every Time!. Skyhorse Publishing Inc. pp. 282 pages. ISBN 978-1-61608-311-3. Retrieved November 6, 2011.

  6. "Discovery: Health".

  7. Aruffo, Roy N.; Ibarra, Segundo; Strupp, Karen R. (December 2000). "Encopresis and Anal Masturbation". Journal of the American Psychoanalytic Association (Sage) 48 (4): 1327–1354. doi:10.1177/00030651000480040201.

  8. Morin, Jack (1998). Anal Pleasure and Health (3rd ed.). Down There Press. ISBN 0-940208-20-2.