quinta-feira, 18 de junho de 2015

Diário da Cura - Parte 09

Hoje eu consegui chorar, minhas memórias começam a voltar e junto com elas todo o sofrimento que as crianças passam para se adaptar ao mundo dos adultos, a verdade é que já seria muito complicado viver neste mundo e curar as emoções das pessoas se não tivéssemos de lidar com o erotismo Anal, mas a verdade é que não podemos, aqueles que estudaram um pouco de psicologia, ou mesmo os espiritualizados devem abordar a questão com o máximo de franqueza, afinal todos nós temos ânus, a sensação que sentimos lá é resultado da carne e não pode ser alterado nem tampouco sublimado.

Estava assistindo um episódio de Game of Thrones e a princesa conta ao Rei que seu antigo marido não tinha interesse em sexo convencional e a propôs algo que parecia muito doloroso, o Rei Menino relata que ouviu falar de tais perversidades e diz que está pensando em punir tal ato com a pena de morte. Óbvio que eles estão falando de sexo anal e é óbvio que tal pena foi colocada em prática neste Planeta, durante a Idade Média, e ainda estamos sobre a influência de tal época. A igreja ainda dita as regras sobre comportamento sexual e as pessoas ainda dependem de uma educação precária, os ricos não sabem por que gostam tanto de fezes (dinheiro), e as pessoas não entendem suas tristezas, não possuem as ferramentas (conhecimento, treinamento, drogas) para alterar seus circuitos biológicos danificados. Vejo isso em minha própria família. As pessoas simplesmente aceitam o sofrimento (depressivos), muitas delas preferem causar sofrimento nos próximos (a maioria), e o mundo virá um caos.

Os gastos com violência no mundo chegaram a 14 trilhões (vi em um notícia) e eu vejo a dificuldade que é mudar este quadro, é uma combate desigual que precisa ser travado, e eu não irei me ausentar de apresentar o problema e propor soluções. Eu não irei desistir, por mais que eu seja ridicularizado, por mais absurdo que pareça, aconteça o que acontecer irei seguir o caminho da verdade, por mais difícil que seja, irei proteger os mais novos, já que os mais velhos dispõem de muita energia até que suas doenças os consumam. Iremos mudar este mundo. O conhecimento é a salvação. A Ciência é a Yoga do Ocidente.

Estes dias tenho estado mais filosófico, mais emotivo e agradeço ao grande ser andrógino por me conceder a diversidade das emoções, pois como dizia Buda. "Onde há tristeza há alegria, e o contrário também é verdadeiro". Vejo cada dia mais que minhas emoções escondidas em minha hemorroida se manifestam através de tristeza, apatia, fraqueza, timidez, medo, irritação, cansaço e ansiedade. Observo que quando vou fazer os exercícios de relaxamento do ânus fico tempo todo ansioso e faço as coisas com pressa, há um momento em que começo a massagear a dor em si, a carne fragilizada, e é como tocar a emoção que causou um câncer, o próprio demônio escondido na escuridão. Se a vagina é o caminho do nascimento, que da a luz, o ânus literalmente é o guardião da escuridão.

Estou cansado de ver textos e mais textos repetindo o mesmo mantra: a violência está no cérebro, há uma região no cérebro para isto e para aquilo, ok, mas os nervos do cérebro estão ligados a TODO o corpo, há conexões nervosas espalhadas pelo corpo inteiro, logo por que não trabalhar na outra ponta do fio, ao invés de ficar tentando resolver o problema no órgão mais misterioso do corpo, porque não tentar trabalhar mais o corpo humano. O mundo está dominado pelo pensamento, produzimos textos e mais textos de nada, esta é a verdade. Eu pretendo trabalhar com o corpo, diretamente onde está a lembrança do trauma.

Está semana consegui mais alguns materiais para minha pesquisa:
  • Documentário: O lado oculto das nádegas
  • Livro: Bundo de Waldo Motta
  • Livro: Anal Pleasure & Health - 1986
  • Livro: Breve História da Bunda
Está semana estou aprendendo:
  • Não ter vergonha das minhas emoções
  • A confiar em minhas emoções
  • A confiar no meu corpo
  • a jogar todas as ideologias pelo Buraco (do ânus rs): Racismo, Religião, Sexismo, Nacionalismo, Capitalismo
  • A me acalmar acalmando meu ânus.
Muito obrigado pela existência,

Asterion
      

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