quarta-feira, 27 de maio de 2015

O ânus na mídia - Os normais

Separei para o blog alguns episódios do seriado Os Normais que eu gosto muito, e acredito que pode servir para minha analise que a mente racional faz do ânus e de toda interpretação subjacente a respeito do mesmo.


Episódio 15 da segunda temporada . É Nojento Mas é Normal"

 Você pode assistir em http://megafilmeshd.net/series/os-normais.html

Neste episódio, Vani que é noiva do Rui tem uma dor de barriga e morre de vergonha de assumir isto perante seu Noivo. É interessante que fazemos a mesma coisa em nossas vidas, como se houvesse constrangimento em assumir que temos ânus.

Vou comentar em outra hora.

Asterion

Diário da Cura - Parte 5

Vamos continuar com mais algumas descobertas neste intenso processo de cura.


1) Sua dor, seu medo, sua fraqueza irá se esconder no último lugar que você irá procurar. Tenho observado que o ânus é o melhor lugar para as emoções reprimidas se esconderem. É bem interessante que a maioria das pessoas fogem do ânus (e tudo relacionado a ele) como o Diabo da Cruz. Eu mesmo sendo uma pessoa instruída, relativamente culta, mente aberta tenho tido dificuldades imensas para superar minhas travas, dogmas, preconceitos e medos.

2) Tenho uma esposa maravilhosa. Tenho que reconhecer isto aqui. Já seria difícil se curar se eu estivesse isolado em uma casa sozinho. Aqueles que são casados devem abrir completamente seus corações com suas esposas. Lembrando que hemorroidas é um problema de saúde, logo no fundo o que você deseja é se sentir bem para poder desfrutar a companhia das pessoas ao seu redor. É bem mais fácil se tiver uma esposa que te apoia. Eu graças a fonte criadora tenho uma pessoa assim na minha vida. Liberar as dores do ânus e seu posterior prazer envolve uma dose de intimidade consigo mesmo e com o parceiro que a maioria das pessoas não terão em uma vida inteira. No meu caso, envolve uma erotização, um certo grau de fetiche, um certo grau de proibido/tabu, que é muito mais fácil de lidar caso você tenha alguém para compartilhar seus sentimentos mais profundos.

3) Observei que conforme tenho sentido meu ânus, tenho conseguido tocar literalmente minhas dores, coloquei o dedo no ânus e fiquei sentindo intensamente o canal do ânus (repleto de hemorroidas), e observei que elas emitem uma dor, uma frequência, na forma de "pontadas" ou "agulhadas" que minha mente sublimou (reprimiu) por muito tempo. Conforme eu me prontifico a sentir o que É (sem julgar) tenho descoberto que meus preconceitos, ideias, e conceitos realmente está conectados ao sistema digestório como um todo. Após os exercícios, reparei que meu cansaço diminui, fico mais relaxado, meus constantes arrotos dão uma aliviada, e consigo relaxar um pouco, diminuindo a ansiedade.

4) Consegui forçar um pouco o canal do ânus para cima e para os lados, reforçando as sensações ali presentes, principalmente a dor das hemorróidas.

5) Também estou conseguindo aceitar melhor minhas fantasias. Finalmente aceitei que elas são benéficas, e que eu posso muito bem realizar elas com minha própria esposa. Neste caso, envolve ser penetrado no ânus por outra pessoa, logo por que esta pessoa não pode ser minha esposa?

6) Observei que conforme o prazer aumenta, meu corpo e minhas reações também mudam, as pernas ficam mais relaxadas, podendo inclusive ficarem mais agradáveis ao toque, e que meus gemidos ficam mais finos (femininos)

7) A grande questão é aceitar ser feminino!!! Toda vez que vou escrever a palavra feminino me assusta, fingir ser mulher é assustador, tudo a respeito do comportamento feminino que o ânus favorece me causa certo constrangimento e me restringe, vejamos alguns:
- Rebolar, Tremer o bumbum
- Sentir prazer no ânus e desejo de ser penetrado
- Falar com voz afetada ou sobre o desejo no ânus quando erotizado.
- Roupas feminizadas (Podem ser roupas femininas: soutien, calcinha, vestidos ou mesmo cuecas mais coloridas e bonitas)
- Maquiagem e cuidados com o cabelo


8) Minha ansiedade diminui conforme eu escrevo aqui!

9) Minha coragem de continuar meu tratamento também aumenta conforme escrevo estas palavras!

Asterion  

terça-feira, 26 de maio de 2015

O ânus na mídia. - Family Guy

Assisti este episódio de Family Guy. S13E15

Once Bitten é o décimo quinto episódio da décima terceira temporada da série de televisão norte-americana Family Guy, sendo exibido originalmente na noite de 19 de Abril de 2015 pela Fox Broadcasting Company (FOX) nos Estados Unidos.

Neste episódio, Brian o cão da família reage com extrema agressividade quando seu dono tenta colocar um suposítório no ânus dele.

O cão Brian morde Peter Griffin duas vezes no episódio, mas o que me chamou atençao é que Peter Griffin no final do episódio justifica a mordida com algo como "Esta é reação apropriada caso alguem toque seu ânus".

Ou seja, o episódio reforça o que tenho estudado e postado aqui. O ânus é um centro nervoso e carregado de emoções, no entanto a sociedade reforça o estereótipo de que o ânus é um lugar intocável.

Asterion

Diário da Cura - Parte 4


Algumas novidades sobre minha cura e tratamento.

1) Tive um problema com um vibrador preso no ânus. Consegui tirar evacuando, mas foi atormentador, principalmente devido a sensação de desconforto e insegurança geradas pela situação. Várias emoções que eu não lembrada que tinha apareceram, incluindo desamparo, desespero, desesperança, medo, desconfiança. Foi umas das situações mais traumáticas da minha vida, percebi como faço de pequenos problemas grandes coisas. Percebi como não confio nas pessoas ao meu redor. Como não consigo me tranquilizar com a presença das pessoas que conheço. Também entendi por que do ânus ser usado para torturar as pessoas.  É fácil constrangir, humilhar, e destruir emocionalmente uma pessoa apenas ameaçando violar seu ânus.

2) Não vou desistir de curar meu corpo. Nada que eu faça ou que aconteça comigo pode diminuir quem sou.

3) O ânus é ponto de encontro de duas emoções contraditórias. De um lado temos o senso de que a Vida é algo a ser levada a sério, perigosa, assustadora. É o senso de que temos algo a perder, seja a reputação, a honra ou mesmo a vida. É a dor em pessoa. Ao mesmo tempo, conforme vou quebrando os dogmas em relação ao prazer anal vejo como a vida é apenas um parque de diversão, não há nada de realmente importante a ser feito. No entanto, tal visão é também acompanhada de um senso de conexão com a Vida, de alegria, e de esperança.

Asterion




sexta-feira, 22 de maio de 2015

Dia do Orgulho Hétero

Ficou muito bem feito e tem tudo a ver com que escrevo aqui.

Diário da Cura - Parte 3

Continuo melhorando minha saúde anal, minhas hemorróidas já diminuiram consideravelmente:

Aqui vão a lista das coisas que eu fiz estes dias que foram experiências bem interessantes:

1) Consegui aceitar melhor a sensação das fezes no reto, está sensação é fruto do contato das fezes com as paredes do ânus e é o sinal fisiológico que o Sistema Digestório passa para a mente dizendo que as fezes estão prontas para serem eliminadas. Esta sensação geralmente é bem prazerosa, mas a maioria das pessoas "opta" ou melhor é condicionada a ignorar tais sensações. Em resumo, a pessoa ao invés de reconhecer que está na hora de ir ao banheiro, prefere ela mesma definir a hora de ir ao banheiro, aí quando vaí é obrigada a fazer grandes esforços para evacuar, já que a sensação prazerosa associada a eliminação das fezes está "sublimada", isto é, a pessoa é incapaz de sentir o prazer de evacuar.

2) Estou conseguindo ir ao banheiro sem celular e ficando pouco tempo na privada.

3) Também aprendi bastante ao olhar o ânus no espelho após evacuar, literalmente sujo de fezes, aproveitei também e dei uma andada pela casa nesta situação. Apesar de tal experimento parecer irrelevante ou mesmo bobo, consegui perceber claramente a rejeição que o ser humano adulto possui em relação ao "estar sujo com suas próprias fezes", sensação esta que é todas as crianças são condicionadas na primeira infância. O medo de sujar o chão, ou mesmo a sensação de estar fazendo algo feio e imoral ao olhar o ânus sujo. Não tive a vontade de brincar com as fezes, que é mencionado por vários psicólogos como algo normal que as crianças fazem.

4) Tive outra experiência interessante, que me revelou o medo intenso que tenho de ser chamado de homossexual, é nitidamente um medo de ser penetrado. Fui a sauna usando um shorts rosa que eu tenho, que não tem nada de erótico, mas no caminho pude ver todos meus demônios se manifestando, isto é, pude ouvir meus pensamentos já reagindo aos comentários das pessoas, já fui prevendo quais seriam as respostas que eu daria as pessoas que me agredissem, sempre em um tom jocoso ou superior, claramente, este medo de ser penetrado me influenciou na elaboração da minha personalidade. Consegui ao final, me sentir a vontade, fiz a barba e tomei banho nu. Observei que a maioria das pessoas carrega o mesmo tipo de medo.

5) Tenho conseguido ver o lado mais humano da pornografia, além é claro de ter conseguido me excitar sem me masturbar, ou ao menos sem ejacular. Tenho tido grandes espasmos de tesão durante a noite, e ao invés de fugir destas sensações tenho aprendido com elas.

6) Tenho relembrado várias situações da minha infância, como o fato de que quando criança eu me masturbava esfregando o pênis no sofá ou cama, enquanto assistia Cine Prive, provavelmente um jeito de lidar com a culpa (diminuindo a mesma) ao se masturbar.

7) A parte mais difícil é aceitar a bissexualidade, ou melhor, a heterossexualidade ninguém precisa assumir, logo o difícil é assumir a homossexualidade. Eliminar toda e qualquer sensação de culpa, constrangimento e vergonha ainda irá levar mais algum tempo.

8) Outra parte difícil de aceitar, mas também essencial, é a transexualidade, isto é, quando das características femininas do ser você está sabotando em você. Observei que desde criança nunca gostei de comprar roupas (assim como a maioria dos meninos), isto se deve, acho eu, por que escolher roupas, está associado a beleza (atributo feminino) que sabotamos em nós mesmos. Outro exemplo, tenho observado que sempre odiei meu cabelo, e agora que comecei a cuidar dele coisas começaram a acontecer, como o fim das caspas, acredito que cravos e espinhas sejam a mesma coisa. Atributos femininos que tenho que aceitar em mim (lembrando que todos temos). Sensualidade, Beleza, Auto-Amor, Erotização, Desejo (Lust), Talentos manuais, paciência, sensibilidade, capacidade de se emocionar, empatia, cuidado pelo próximo, conexão com a natureza, instinto, vontade.

9) Perder o medo do que os outros falam também tem sido outra tarefa impressionantemente assustadora.

10) Compreender que tais coisas são normais, desejáveis, e mais ainda obrigatórias para aqueles que desejam realizar grandes obras neste mundo.

Asterion e Pomba Gira do Amor

Sexualidade segundo o blog Thoth3126

A Sexualidade – XX

Posted by on 22/05/2015

A Sexualidade, uma ponte para níveis superiores de consciência
 Quando a vossa biblioteca foi arrancada das prateleiras e espalhada, e do vosso DNA só restaram duas fitas com pouquíssimos dados e pouquíssima memória, a vossa sexua­lidade foi deixada intacta no corpo físico.
Foi deixada como forma de reprodução, claro – como forma de manter a espécie em contato com sua própria essência e trazê-la à vida.
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
Uma mensagem das PLEIÂDES
CAPÍTULO XX –  A Sexualidade – Livro Mensageiros do Amanhecer, Barbara Marciniak 
http://www.pleiadians.com/
Bem no fundo do mecanismo da sexualidade encontra-se uma sequência que pode ser atingida, e que tem sido procurada e mal compreendida por muitas pessoas. Chama-se orgasmo.
… O orgasmo foi distorcido de seu propósito original. O vosso corpo esqueceu o orgasmo cósmico que é capaz de atingir, porque a sociedade vem dizendo há milhares de anos que a sexualidade é ruim.

Ensinaram-lhes isso para mantê-los sob controle, para impedi-los de buscar a liberdade disponível através da sexualidade. A sexualidade liga-os a freqüência do êxtase, que os une novamente à vossa fonte divina e à informação. A sexualidade ganhou uma conotação de palavrão nes­te planeta, e este palavrão está arquivado na vossa memória celular. 
Não apenas nesta encarnação; há milhares de anos vem sendo usado de forma desapropriada. É necessário que lim­pem toda a negatividade que envolve a sexualidade nesta vida, para experimentar a energia sexual e a expressão sexual nos vossos Eus multidimensionais. Os vossos órgãos sexuais são avenidas que levam ao pra­zer e criam freqüências que estimulam o corpo e potencial­mente conduzem ao Eu espiritual superior. A sexualidade é tão mal compreendida neste planeta que, quando é comparti­lhada entre duas pessoas, é muito raro existir a intenção de uma ligação espiritual. 
A sexualidade invoca uma espiritua­lidade livre que reconhece seu poder criador. Contudo, rara­mente ela é usada como ponte que os conduz a níveis mais elevados de consciência. Nós temos conversado com várias pessoas que vêm uti­lizando a luz. Uma vez encontrado o parceiro adequado, dentro de uma situação monogâmica, elas têm conseguido atingir estados de ser muito elevados. A monogamia funciona muito bem para vocês por causa do nível vibracional em que se en­contram. Quando têm muitos parceiros, há uma tendência a ser menos honesto com cada um deles e a esconder a vossa verdadeira essência: compartilham um pouco aqui, um pouco lá, um pouco acolá, espalhando suas sementes. É melhor estar com uma só pessoa, o que não significa a mesma pessoa para  sempre. Sejam leais, abertos e compartilhem tudo com a pes­soa com quem estão trabalhando, e sigam com ela até onde for possível. Se for a vida inteira, ótimo. 
Se não, quando chegarem a um ponto em que não mais se comunicam nem servem um ao outro e sentem que o relacionamento não vai evoluir mais, terminem e procurem outra pessoa que trabalhe com a vossa vibração. Quando trabalham um-a-um intimamente, desenvol­vem a confiança. A maioria das pessoas tem dificuldade em confiar em si mesmas porque não possuem um modelo de comportamento para a confiança. 
Podem aprender muito so­bre confiança num relacionamento porque o relacionamento age como um espelho mostrando-lhes, a partir do outro, o que não conseguem enxergar a partir do vosso ponto de vista. Mostra-os vistos de fora, quando se abre a comunicação atra­vés da sexualidade e da intimidade profunda e quando não estão usando a sexualidade como simples distração, muitas  pessoas usam a sexualidade como distração e como forma de fugir da  intimidade em vez de desenvolvê-la. 
Quando come­çam a receber energia, a olhar nos olhos da outra pessoa e a sentir calor e excitação, em vez de explorar um ao outro intimamente e espiritualmente, fecham o chakra do sentimento (o Anahata, o quarto chakra), vestem a vossa armadura e fazem sexo genital, superficial, pois é muito amedrontador e muito intenso aprofundar-se na rota  da união  plena dos dois corpos e dos dois espíritos. As vezes uma relação sexual quente é uma delícia, é maravilhoso. Nós só estamos dizendo que existe mais. Existe muito mais e ninguém esta impedindo que experimentem, quem os impede são vocês mesmo, vossos preconceitos e o medo de derrubar vossas barreiras e limites.­ 

Anahata, o quarto chakra.
Muitos dos medos que sentem baseiam-se naquilo que vocês mesmos criaram para si e naquilo que fizeram para os outros na vossa vida sexual. A vossa história sexual afeta to­das as outras partes da vossa alma e, como tudo o que aconte­ce com a alma, é transmitida em alto e bom tom por todo o corpo. Parem de se julgar, adotem uma posição neutra em re­lação a suas atitudes anteriores – não importa o que descobri­rem, não importa se parece terrível, não importa que seja difícil, e não importa quanta violação envolve. Compreendam que o vosso propósito foi reunir dados e conhecer a si mesmos. 
A sexualidade é uma frequência. Representa aquilo que não foi roubado de vocês, embora a vossa história, memória e identidade tenham sido pilhadas e espalhadas. A capacidade de descobrir quem são foi deixada intacta, e o caminho para essa descoberta é a experiência sexual. É claro que isso nunca lhes foi ensinado. As igrejas tornaram-se grandes organizações ­empresariais com o objetivo de controlar a religião e o desenvol­vimento espiritual, como também de criar empregos, uma hierarquia, um clubePouquíssimas igrejas (religiões) têm o propósito de informar o povo (e ajudá-lo em sua evolução espiritual). Vocês normalmente não pensam em religião como algo que os mantém informados, pensam? Qualquer religião que traga informação está operando na vibração da verdade. 
Os planos espirituais são lugares de existência aos quais o corpo humano não tem acesso. Como a sexualidade era uma oportunidade para que os seres humanos recuperassem sua memória, se unissem a seu Eu espiritual, ao criador espiritual e encontrassem a avenida que conduz ao plano espiritual, as igrejas chegaram e anunciaram que a sexualidade destinava-­se exclusivamente à procriação. Ensinaram-lhes que a única razão da existência da vossa sexualidade era a reprodução. A sexualidade foi considerada uma coisa muito ruim. Disseram às mulheres que a sexualidade era algo a que tinham de se submeter para servir aos homens, e que elas não dispu­nham de controle sobre o processo da reprodução. 
Elas acredi­taram; por isso, até hoje, vocês acreditam não possuir controle sobre esta parte do vosso corpo. Decisão e intenção é que con­cretizam as experiências do ser humano. Vocês podem deter­minar quando ter, ou não ter, um bebê. Se a mulher tivesse percebido que possuía essa capacidade no decorrer dos últi­mos milênios, se tivesse sido capaz de explorar seu Eu sexual sem medo de engravidar, homens e mulheres talvez tivessem descoberto que eram muito mais livres do que lhes foi induzi­do a acreditar. A descoberta da frequência mais elevada da sexualida­de tem origem no amor. Nada tem a ver se o relacionamento é homo ou heterossexual. 
Tem a ver com dois seres humanos dando prazer um ao outro e com isso abrindo novas frequên­cias de consciência. Vocês compraram muitas idéias sobre o que é adequado e o que é inadequado na expressão sexual. O amor é a essência a ser criada em todos os relaciona­mentos. Se você ama e respeita uma pessoa, não importa sua composição de densidade. O que importa é a vibração do amor e como você explora esse amor, essa união que ocorre com a integração das partes masculina e feminina formando a cha­ma gêmea. O ideal é que a sexualidade seja explorada através dos sentimentos.
O terceiro e quarto chakras ligam vocês ao Eu emocional e compassivo, que os liga ao Eu espiritual. O Eu espiritual é a vossa parte multidimensional- através da qual existem em várias formas simultaneamente. A vossa missão, o vosso compromisso e tarefa consiste em estar consciente des­sas realidades na identidade humana em que se encontram. Quando estão conscientes, podem sintonizar-se com diferentes frequências, podem lembrar-se de quem são e alterar a frequência vibratória deste universo. Nós gostamos muito de falar sobre sexualidade devido ao mistério que a cerca neste planeta. 
O nosso sistema solar orbitaria o Sol Central das Plêiades Alcyone (estrela maior e mais brilhante na foto) dando uma volta completa (um ANO SOLAR) ao redor do sistema a cada 25.920 anos, sendo que a data de 21 de dezembro de 2012, do Calendário MAIA marcou o final do 13º Baktun e de um desses anos solares. Em astronomia também é conhecida como o Aglomerado estelar aberto M-45, as Sete Irmãs, a Constelação das Plêiades com os sóis/estrelas principais de Alcyone, Maia, Electra, Taygeta, Atlas, Pleyone, Celaeno, Asterope e Merope.
Certas escolas esotéricas guardaram secretamente algum conhecimento sobre o poten­cial da sexualidade. Vocês são criaturas eletromagnéticas e, quando se unem fisicamente a outra criatura humana, somam as frequências eletromagnéticas. Quando as vossas frequências estão sintonizadas e unidas pela vibração do amor coisas incríveis podem acontecer. Há milênios, quando a sociedade possuía uma visão mais matriarcal em determinadas áreas do planeta, a energia da Deusa podia chegar e trabalhar dentro de certos indivíduos. A mulher tinha consciência de sua força, sua intuição, seu chakra do sentimento, sua ligação e seu desejo de criar vida. 
Ela sabia, também, que jamais teria de conceber um filho se não fosse essa a sua intençãoPara que a sociedade patriarcal pudesse se estabelecer, e a Terra estivesse preparada para essa transformação de cons­ciência, a energia feminina teve de adotar uma posição secun­dária. Assim, a força feminina, a energia, a compreensão da sexualidade foram suprimidas. Nos tempos modernos – os úl­timos dois mil anos – as mulheres que habitavam o planeta não acreditavam poder controlar a natalidade, consideravam a sexualidade perniciosa e repulsiva, achavam que o sexo só poderia ocorrer dentro dos laços matrimoniais, etc.. Isso tudo foi uma campanha publicitária. 
Uma das campanhas publicitárias atuais para criar um medo ainda maior em relação à sexualidade e sua expressão são as novas doenças: AIDS, herpes e todo o resto. Vocês lêem sobre essas coisas nos jornais e sentem medo da vossa própria expressão, da vossa própria intuição, da vossa própria alegria. Percebem? Antes do vosso DNA ser rearranjado, a maneira pela qual muitas pessoas atingiam os planos superiores, e conse­guiam subir as escadas de si mesmas para alcançar as frequências extra-planetárias, era pela união eletromagnética através do amor. Elas criavam uma experiência semelhante a um foguete que as lançava em outros sistemas de realidade. 
Este foi um dos maiores segredos do planeta guardados a sete chaves. Conversamos com muitas pessoas que já tiveram expe­riências sexuais de absoluta profundidade. Desejamos salien­tar que não estamos fazendo distinções ou julgamentos em relação a seus parceiros, e gostaríamos de sugerir que vocês também não o fizessem. Esse tipo de programação está supe­rado. Não tem a menor importância o fato de se unirem a uma pessoa do mesmo sexo ou do sexo oposto. Estamos falando da união de dois seres humanos, da maneira mais apropriada que encontram para ligar-se fisicamente e criar amor, porque estão partilhando amor. 
Quando integridade e amor estão fal­tando numa união de corpos humanos, os seres humanos co­meçam a não gostar da experiência.  Isto pode criar toda a espécie de resultados nocivos no corpo físico. Foi-lhes permitido ficar com a frequência do orgasmo na sexualidade para que pudessem lembrar-se da vossa iden­tidade superior. Quando essa energia, ou a história de cada um de vocês, for revelada e descobrirem quem são, vão unir diversos corpos da vossa identidade pessoal multidimensional na forma física. 

Para receber o impacto total da estrutura da vossa identidade, deixem as doze hélices se acomodarem no corpo e permitam aos filamentos de códigos-luminosos se rearranjarem. Este processo está ligado ao corpo mental que, é evidente, liga-se ao corpo físico. O corpo emocional, ligado ao corpo espiritual, é o corpo que todos querem evitar. Vocês di­zem: “Eu quero evoluir. Eu quero uma aceleração rápida, mas não quero passar pelo chakra do sentimento para realizá-la.” Vocês estão ligados a seus Eus multidimensionais atra­vés das emoções, e é nestas mesmas emoções onde primeiro esbarram e ficam presos. 
Aceitem a vossa “bagagem” emocio­nal, ela tem uma razão de existir. Muitos gostariam de embru­lhar sua “bagagem” emocional e jogá-la no lixo, como se fosse uma coisa muito feia e não fizesse parte de vocês. Essa “baga­gem” é a porção sombria da vossa identidade que não querem aceitar e com a qual nem querem conviver. Nós compreendemos quando, às vezes, dizem: “Detesto essa parte de mim. Quero acabar logo com isso, varrer tudo para baixo do tapete e esquecer. Chega dessa história!” Mas lembrem-se, a vossa “bagagem” – os vossos assuntos pessoais – são os tesouros da vossa vida. Vocês aprendem com eles. 
Concordaram em mudar, em atrair luz para o vosso cor­po e a receber a Família da Luz neste planeta. Uma vez que luz é informação, vocês precisam lidar com todas as coisas que esconderam de si mesmos. A sexualidade é o primeiro tema, pois se trata do vosso Eu secreto – o Eu de quem vocês se es­condem. A sociedade disse a vocês: “Isto é bom. Isso é ruim e Podem fazer isso. Não podem fazer aquilo.” De onde vieram essas leis? Aliás, quem fez todas as vossas leis? Vocês ficam presos por não conseguirem ler os símbolos da linguagem que falam consigo mesmos. 
Por isso alongam as vossas histórias, só gostam delas porque distraem a vossa aten­ção. Se não tivessem uma história, quem conversaria com vocês? Observem o vosso corpo e percebam o que ele lhes está ensinando. O ideal seria que curassem suas mazelas, criando bem estar e alegria à medida que fossem aprendendo a perma­necer mais centrados no vosso corpo e a adquirir uma nova identidade da vossa sexualidade. A sexualidade é uma chave. É a porta de entrada para os níveis superiores da consciência. Quando se redefinirem, quando os filamentos de códigos-luminosos lhes derem uma nova definição de si mesmos, vocês vão mudar o vosso comportamento sexual. A sexualidade vai aflorar em todos e a nos­sa experiência nos permite dizer que esta é a área que vocês atualmente mais temem.
Garantimos que, no futuro, outras áreas mais amedrontadoras surgirão. Se estão obcecados pelo tema do amor e não conseguem compreender o que está ocorrendo, saibam que a vossa difi­culdade consiste em procurar o amor fora de vocês. Estão pro­curando outra pessoa que dê significado a suas vidas e os autorize. O não ter essa pessoa os faz sentir irritado, inú­teis, sem valor. Este foi o padrão em que cresceram que seus pais e a sociedade lhes apresentaram. Repetimos que o mais importante é amar a si mesmo e respeitar a Terra. Mas vocês esquecem e continuam procurando o próximo relacionamen­to que esperam torná-los inteiros, completos. Acham que sem um companheiro serão menos aceitos pela sociedade. e assim ‘começa a solidão. Precisam aprender a ficar sós. A solidão é um estado mental. Vocês nunca estão sozinhos. Existem milhões de entidades à vossa volta. 
Se parassem de sentir pena de si mesmos, descobririam que existe uma quantidade enor­me de informação sendo constantemente enviada, e a vossa vontade seria, sem dúvida, estar sozinhos para poderem rece­ber os contatos. Quando amam a si mesmos e param com a obsessão de encontrar uma outra pessoa para amá-los, são capazes de acei­tar o que os outros têm a oferecer. É imprescindível valorizar-­se, para não começar um novo amor disfarçado. Se decidirem por um companheiro, se desejam vibrar com alguém e não re­cebem o que estão querendo, nada de resmungar, reclamar, fazer biquinho e querer que a pessoa mude de acordo com as vossas necessidades. 
Se estabelecerem um ideal para si mesmos e ele não acontece, simplesmente mudem a vossa realidade e sigam em frente sozinhos até encontrar alguém que reflita esse ideal. Enquanto isso, vibrem em amor por si mesmos, respei­tem-se e percebam que a jornada aqui na Terra visa o auto­conhecimento através do relacionamento com outras pessoas, não apenas com casais, marido e mulher. A jornada aqui é dedicada a respeitar o vosso corpo físico e a singulari­dade do vosso Eu, à medida que vão cruzando com as vidas de outros seres. Permitam-se trabalhar com o Eu, deixem o vosso Eu evoluir. Vocês têm medo da intimidade consigo mesmos – de estar sozinhos com o Eu. 
Uma vez desenvolvida essa intimi­dade, o silêncio, o amor por si, a contenção da própria energia, irão estabelecer esse mesmo aspecto de intimidade como pa­drão de intimidade com outra pessoa. A sexualidade pode ser muito confusa nos dias de hoje, porque vocês estão elevando e estudando as suas frequências. Quando corpos se juntam, mesmo que seja através de um abra­ço, há uma troca de frequência. 

Quando têm uma experiência sexual, há uma liberação de hormônios dentro do corpo. Os  hormônios despertam determinadas energias dentro das célu­las, que provocam uma transferência da essência de urna pes­soa para a outra. É por isso que, quando têm urna relação sexual com alguém, nem sempre conseguem eliminar a ener­gia dessa pessoa.  Mesmo não querendo estar com a pessoa, a experiência sexual permanece com vocês, porque houve urna troca eletromagnética. Vocês vão seguindo através desta modulação de frequência, aprendendo como elevar a vossa frequência para um local de informação consistente, amor por si mesmos e in­timidade consigo. 
Pode parecer muito confuso e até amedron­tador unir essa vulnerabilidade toda, que estão aprendendo sobre si mesmos, com outra pessoa, mas quanto mais se torna­rem conscientes, e dominarem o uso do vosso corpo, melhor irão saber onde ligá-lo, onde sentar-se e, sem dúvida, com quem unir-se sexualmente. Se agora a expressão da vossa sexualidade incentiva e aumenta o vosso crescimento, automaticamente irão criar essa experiência para si mesmos porque estarão prontos para ela. Precisam saber que, durante o processo de evolução do Eu ocorre frequentemente um período de dormência na ativida­de sexual. 
Dentro da freqüência sexual há uma troca. Assim, se existe uma união e uma troca química com uma pessoa que não está na vossa sintonia, vocês estão recebendo todo o lixo dessa pessoa, porque estão trocando energia com muita intimidade. Às vezes vocês se afastam dessa espécie de troca. Po­dem pensar: “Que coisa, o que está acontecendo? Será que es­tou ficando velho? Será que estou ressecando? O que houve?” Nada disso. Vocês podem aprender a usar a energia que os estimula sexualmente sem dá-la para outras pessoas. 
Em vez de entrar no caos e na loucura, podem explorar essa energia através da arte da masturbação, sabendo que é perfeitamente válido e saudável fazê-lo. Ou simplesmente observar quando sentem uma excitação sexual e decidir o que fazer com ela. Podem dizer: “Bem, não vou trabalhar isso agora. Vamos ver para onde vai esta energia. Peguem a energia, deixem-na su­bir pelo corpo e usem-na em outras áreas. Vocês vão chegar a um ponto em que devem venerar, sustentar e amar a si mesmos como se estivessem carregando um bebezinho recém nascido em seus braços, sabendo que es­tão dando o melhor de si mesmos. Muitas pessoas se disper­sam. 
Encontrem um local de serenidade e silêncio onde possam encontrar respostas às vossas perguntas.  Não irão con­seguir encontrar respostas fazendo perguntas a todo mundo ou falando o dia inteiro no telefone. Se fizerem isso demons­tram que estão procurando fora de vocês. Quando aprendem a voltar-se para dentro de si para encontrar as respostas, o Eu falará. Normalmente não conseguem ouvir porque estão tran­cados dentro de padrões de comportamento que já sabem ser necessário mudar, mas falta-lhes coragem para enfrentar o desconhecido. Com a maior honestidade, vocês têm medo de si mes­mos. Isso é muito comum. 
Têm medo de não estar completos, e vocês querem muito ser completos. Então dizem: “Estou completo. Sou soberano. Preciso de alguém. Estou atraído por alguém. Não! Não quero ver! Tenho muito medo disso! Não preciso de ninguém. Não, eu preciso sim!” Vocês vão para a frente e para trás. Aprendam a aquietar vossa mente. Apren­dam a ter o controle total da vossa energia. O que isso signifi­ca? Significa que, onde quer que vocês estejam, estão observando a si mesmos – a postura do vosso corpo, o movi­mento das mãos, se estão se repetindo muitas e muitas vezes, se estão falando ouem silêncio. Aprendama observar-se sem julgamento. Aprendam a observar-se (constatando como são) e a corrigir-se (determinando como gostariam de ser). Apren­dam a silenciar a mente. 
As frequências são transmitidas de uma pessoa para ou­tra, especialmente se houver uma ligação de amor. Uma liga­ção de amor não significa grudar-se no outro para sempre. Significa simplesmente que existe um relacionamento enquan­to o considerarem apropriado, em que há respeito mútuo, troca de energias e que estas  energias podem fluir livremente num circuito aberto.  Quando vocês não se amam e não estão ligados, não há troca positiva, o circuito não se abre. Isso não significa que não possam ter prazer no sexo; significa simples­mente que o circuito não está aberto. 
Com a elevação da corrente elétrica, os orgasmos vão ficando cada vez mais intensos e longos; o corpo humano con­segue atingi-los e mantê-los porque o sistema nervoso é capaz de sustentar frequências orgásticas altíssimas. O sistema ner­voso que determina como você se expressa e sente. Se você tiver um sistema nervoso pouco evoluído, sua experiência se­xual será muito limitada, pois é ele o condutor da corrente elé­trica. O orgasmo cura e realinha o corpo físico. Com o passar do tempo, não conseguirão se aproximar nem ter relações com alguém que não esteja operando na mesma voltagem. 
Simplesmente não vai dar. Seria comparável a uma pessoa que usa sapato n° 41, calçar um n° 35. Não serve, não fica confortável. Vocês não combinam porque as vibrações não se misturam.  Na sequência também vão perceber a importância da nu­trição vibracional à medida que começam a ligar-se sexualmente, a ligação sexual é a única forma de comunhão total com pessoas que estejam na mesma voltagem ou em voltagem compatível. 
A realidade de vocês nos interessa muito porque existem muitas pistas a serem seguidas no vosso mundo que desperta. Quando viajam para outros países, os vossos apare­lhos elétricos não podem ser ligados. Eles não servem, é ne­cessário um transformador de voltagem. Seria muito estressante se, cada vez que se envolvessem intimamente numa relação sexual, precisassem adaptar-se a outras volta­gens. Exigiria um esforço muito grande. Gastariam toda a vos­sa energia criando mecanismos de adaptação. E então entrariam em abstinência, não se permitindo avançar porque acabariam baixando as expectativas. 
Os anos sessenta marcaram a abertura da exploração se­xual. Imediatamente, o paradigma mudou. Grande parte da energia que se encontrava no planeta naquela época, somada à ingestão experimental de diferentes substâncias alucinóge­nas, criou instantaneamente um novo paradigma que os sepa­rou das gerações precedentes. Os limites deslocaram-se instantaneamente. Estavam separados de uma geração que acreditava em guerras e não tinha sentimento – uma geração cuja expressão sexual ocorria no escuro e talvez com muitas roupas cobrindo o corpo. Vocês escancararam o paradigma de muitas maneiras, estabeleceram novas tendências e novas maneiras de ser. Foi maravilhoso. “Uau, amor livre, vamos exi­bir nossos corpos!” vocês disseram. 
Agora chegou o momento de uma nova revolução glo­bal, através da qual vocês vão se unir vibracionalmente a uma pessoa. Acabou a sexualidade leviana, o fingimento de sensa­ções – acreditar que se é sexualmente liberado por ficar nesta e naquela posição, dizer isso ou fazer aquilo. Isto não passa de aeróbica na área da sexualidade. Nós queremos que entrem na aeróbica e nas contorções da alma – a vibração. A profundida­de de duas pessoas atingindo o orgasmo simultâneo e se unindo­ nessa capacidade é o que todos desejam. Se existe medo, é devido à falta de um modelo de comportamento. Vocês de­vem projetar um. 
Precisam acreditar que, de alguma forma, a energia do projeto cósmico, instantaneamente, irá provocar um novo movimento baseado no desejo de dar o passo seguinte em direção ao auto-conhecimento. Vocês vão lembrar com grande clareza as expressões da vossa sexualidade em diferentes realidades  quando foram homens e mulheres e exploraram a sexualidade em todos os aspectos. É necessário muita coragem para fazer isso. Se existe úma área  em que se julgam a si próprios, e onde o planeta também julga, é a área sexual. 

Vocês têm idéias muito defini­das sobre o que é próprio e impróprio sexualmente. Por isso, muitos de vocês podem ficar chocados ao se lembrarem do que fizeram com sua sexualidade. Compreendam que, neste planeta, a sexualidade sem­pre foi o elo que ligou o corpo a vossa freqüência mais elevada. Apesar de grande parte dos dados terem sido desmontada e es­palhada dentro do corpo, o potencial de criar a vida permane­ceu intacto, para que pudessem compreender inteiramente quem são no âmago do vosso ser. A vibração sexual tem sido a ligação com a vossa identidade cósmica, mas esse conceito global tem sido completamente incompreendido e perdido. 
Estamos informando que existe uma história muito maior e muito mais emocionante do que qualquer um ouse imaginar. Existem pessoas que não querem entrar em sintonia com essas frequências, pois elas podem levá-los a áreas de libera­ção onde começam a compreender as coisas. A sexualidade foi-lhes deixada como frequência, onde vocês seguindo pelo sístema nervoso, podiam ligar-se à mente superior e sair do corpo. Se soubessem que esse era o caminho para fora, quem poderia tê-los controlado ou manipulado? Precisam limpar a conotação negativa e os julgamentos que tingiram a vossa experiência sexual por eons. 
Precisam fazer as pazes com o sexo para integrar as frequências e a iden­tidade, ouve tanta manipulação e limites tão estreitos foram estabelecidos, que a verdade da sexualidade foi escondida de vocês. Disseram-lhes que poderiam procriar e ter orgasmos, mas não lhes contaram que poderiam abrir frequências com ela. Podem contactá-la e usá-la como método para se lembra­rem quem são e alterar a frequência vibratória do vosso corpo. Nos próximos anos, a expressão da vossa sexualidade terá adquirido toda uma nova dimensão. Irão evoluir e cres­cer se tiverem um companheiro que também queira seguir pela mesma estrada e estar tão aberto. Mas se estiverem com uma pessoa que queira jogar o jogo da abstinência ou da fuga, infe­lizmente, não chegarão lá.
Mais informações e capítulos anteriores em:
http://thoth3126.com.br/category/pleiades/
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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Guia/ Manual para Auto Cura - Extraído do livro do Jack Morin - Anal Pleasure and Health

No primeiro sinal de irritação anal ou sintomas - ou começando agora no caso de você já ter alguns sintomas - Eu sugiro que você dedique a si mesmo para algo bem simples, um programa de sete passos que ajudará seu corpo na capacidade deste de curar a si mesmo. SE você tentou os exercícios sugeridos através deste livro, você já estará familiarizado com o método de tomada de consciência e relaxamento que Eu (o autor) defendo. A única diferença aqui é que você irá aplicar estes métodos, pelos menos inicialmente, para o claro objetivo de promover o bem estar anal, uma vez que seus ânus e reto estejam se sentindo melhor, suas descobertas terão lhe preparados para qualquer forma de diversão anal que você tenha interesse, se tiver algum interesse. Pessoas que já apreciaram prazer anal no passado podem estar ansiosas para voltar a tê-lo de novo, mas este não é sempre o caso. Especialmente se um problema anal tenha causado muita dor ou trauma emocional, pode levar um certo tempo antes que você esteja pronto para aproveitar completamente seu ânus de novo. Seja paciente consigo mesmo.

Este método funciona melhor com problemas de saúde causados ou agravados intensamente pela tensão muscular crônica. Incluída nesta categoria estão a maioria, se não todas, dos problemas que eu acabei de descrever, especialmente hemorróidas, fissuras, constipação, Síndrome do Intestino Irritável, e Síndrome da Dor Pélvica.

Mantenha claro que este método não ajuda diretamente com DSTs ou qualquer outra condição causada por um agente patogênico. Mas há muitos benefícios potenciais indiretos até mesmo para quem tem DSTs, Por hora, reduzindo o stress e tensão - o ponto principal deste método - podem fortalecer seu sistema imune. Isto é bem definido nos casos de herpes, já que estas aparecem geralmente quando a pessoa esta estressada. Uma vez que a DST esteja curada, ou que você tenha feito tudo que estivesse ao seu alcance, relaxamento profundo pode melhorar a qualidade da sua vida e ajudar a balançear o medo, confusão, e vergonha que geralmente acompanham uma DST.

Se você não notar melhorias nos seus sintomas dentro de algumas semanas, ou você esteja em alto grau de dor, será inteligente consultar um médico atencioso. Mas tenha certeza de continuar com o programa de auto cura , e diga a ele ou ela sobre suas atividades. se você decidir que um procedimento médico será necessário, o seu compromisso já assumido de auto cura irá acelerar a sua recuperação.

Passo 1:
Examine seu ânus visualmente com um espelho e, a não ser que esteja muito difícil de tocar, gentilmente explore sua abertura anal com seus dedos, Fazendo isso irá se dar informação extremamente útil sobre o que está realmente acontecendo lá trás. Repita o procedimento periodicamente e note as mudanças visuais (geralmente elas serão bem óbvias). Encontre o jeito mais confortável de massagear seu ânus enquanto você respira profundamente. Faça isso pelo menos uma vez, preferencialmente duas, por dia.

Passo 2:
Suspenda toda brincadeira anal até que o problema esteja resolvido ou suficientemente entendido para que você faça decisões sábias sobre tais brincadeiras, no caso de que algumas possam ajuda-los a se curar. Toque externo no ânus - firmemente por você ou um parceiro atencioso - pode ser calmante ajudar a promover o relaxamento. Inserir um dedo de modo gentil no seu ânus pode ajuda-lo a relaxar, contanto que não haja absolutamente nenhuma dor envolvida. Você pode deixar o dedo por alguns momentos enquanto você respira. Retire seu dedo bem devagar. Use um lubrificante solúvel em água para facilitar a limpeza.

Passo 3:
Tome banhos quente com frequência- duas ou três vezes por dia é o ideal - especialmente depois de usar o banheiro. Água quente contribui para relaxamento, aumenta fluxo de sangue remove coisas que possam irritar a área. Se for confortável, faça um pouco de massagem gentil e respiração enquanto estiver na banheira (ou banho). Durante a respiração profunda e os banhos quentes, visualize seus músculos anais relaxando, e a dor e a irritação indo embora. Imagine em sua mente os tecidos anais se tornando quentes e saudáveis.

Passo 4:
Preste atenção a sua dieta. Primeiro de tudo, fique longe de itens que possam irritar seu sistema digestório, como pimentas, nozes, e outros itens que possam não ser digeridos completamente e assim saírem com pontas afiadas. É inteligente dar um tempo no álcool (que irrita o sistema digestório) e o café (que pode aumentar constipação e diarréia). Tente pelo menos manter o consumo de tais itens no mínimo.

Ao mesmo tempo. faça um dieta de muitas fibras, baixar gorduras. A melhor fonte de fibras são as frutas e os vegetais, grãos integrais e legumes (a não ser que eles lhe deem gases). São grandes as chances que você possa se beneficiar de suplementos de fibras como Metamucil. E não esqueça de beber bastante água. 8 a 10 copos por dia são recomendados, mas faça o melhor que você puder. Líquidos são tão importantes como as fibras (eles funcionam perfeitamente quando juntos) para melhorar a consistência ótimo das fezes e do funcionamento do intestino.

Passo 5: 
Aprenda a ter movimentos intestinais de modo natural, livres de todo esforço, que é a grande causa de hemorróidas, fissuras, e outras problemas de saúde.

Passo 6:
Aplique alguma coisa calmante para tecidos irritados. O mercado de preparados par hemorroidas é uma indústria multimilionária, o que indica quão grave o problema é. Alguns preparados simplesmente acalmam a região mantendo-a úmida, outros contém anestésicos leves para temporariamente reduzir a dor. Outros alegam ajudar a reduzir o inchaço, mas o efeito é bastante limitado. Babosa geralmente funciona muito bem sem aditivos químicos. É também uma boa ideia usar lenços umedecidos, disponíveis em farmácias, para uma limpeza gentil depois de ir ao banheiro.

Passo 7:
Para ajudar a reduzir o stress geral, separe pelo menos 2 períodos de 15 minutos para praticar profundo, respiração devagar combinada com qualquer outra técnica de relaxamento que você achou útil no passado, com meditação "mindful" ou relaxamento progressivo. Se você ainda não tentou nenhuma técnica de relaxamento, agora é a hora de começar. Exercício moderado é também útil para reduzir o stress. Mas evite levantamento de peso, ou outras atividades que envolvam esforço, estas podem por pressão nos músculos anais e da pélvis. Desenvolver uma rotina simples mas consistente de alongamento é uma melhores coisas que você pode fazer por si próprio.  

Passo Opcional:
É muito útil (uma vez que você se acostume com a ideia) se você encontrar um massagista ou terapeuta com treinamento especial e experiência em toque na pélvis e relaxamento. Isto irá envolver receber toque em volta, e até mesmo dentro do ânus. Toque íntimo irá progredir muito devagar, com muita explicação e discussão sobre seus sentimentos e preferências. O terapeuta usará uma luva de latex e lubrificante para fazer o toque. Se você desejar pular a massagem anal, receber massagem comum pode ser também bem calmante, uma nota adicional sobre massagem: a ideia de que o estilo "tecido profundo" de massagem são mais eficazes que toques gentis pode ser completamente errados para você. Muitas pessoas dizer que um leve, até sensual toque, relaxa eles profundamente, enquanto toques profundos aumentam a tensão.

   
 Tradução por Asterion

O jeito correto de fazer côco

Já faz tempo que eu aprendi a fazer côco desta maneira, realmente ajuda a relaxar e não forçar os músculos da pelvis.


O condionamento cultural é terrível pois a maioria das pessoas tende a segurar as fezes por horas ou mesmo dias, então quando chega a hora de ir ao banheiro ainda precisam fazer muita força para evacuar. RESULTADO: DOENÇAS, de todos os tipos!

Asterion

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Palestra Motivacional do Steve Jobs

Para quem não conhece.
Stay Hungry, Stay Foolish!
Continue Faminto, Continue Inocente (não levando as coisas tão sérias!)

Estes conselhos valem muito quando se está lidando com algo como o ânus, que é cheio de tabus, dogmas e preconceitos. Na palestra ele também relata que Dogmas são opiniões dos outros.


Asterion

terça-feira, 19 de maio de 2015

Diário da Cura - Parte 2

Estou terminando o livro do Jack Morin.

Já tive várias experiências de exploração Pélvica e Anal, algumas mais bem sucedidas do que outras. E aqui vai um resumo dos resultados até agora.

Posso resumir a exploração em dois tipos, curiosa e erótica.

1. Curiosa
 A exploração curiosa se refere ao simples de fato de colocar o dedo no ânus, sentir a hemorroida, sentir as fezes tocando o canal do ânus e a consequente vontade de fazer côco. Também incluo na exploração curiosa o medo que eu observo de ir no banheiro e as hemorróidas prolapsarem, ou mesmo a sensação de fracasso após ir ao banheiro e ver as hemorróidas prolapsadas.
O curioso é que todas as atividades envolvendo o ânus são extremamente carregadas de aspectos emocionais deléterios, seja falar com os amigos, conversar sobre isso com a minha esposa e pedir para ela tocar meu ânus, ou mesmo ir no banheiro e olhar as fezes.

Tenho tido bons resultados como estes:
a) Já tenho perdido bastante a vergonha com relação ao meu ânus, basta que eu me lembro que TODOS os seres tem ânus, e o meu ânus é responsabilidade MINHA.
b) Já consigo colocar o dedo no ânus sem timidez, ou a sensação de estar fazendo algo errado.
c) Já diminui o exagero que temos em relação a nossas próprias fezes. É interessante mencionar que minha cadelinha teve dois cachorros e ela cuida tão bem deles que COME as fezes dos pequeninos sem o menor constrangimento.
d) Tenho conseguido contrair o meu ânus e minha pélvis durante o dia.
e) Tenho conseguido dançar e rebolar o quadril sem grandes problemas, o famoso TWERK, observei que o meu quadril é travado em uns dos lados. Vou alcançar o equilibrio em pouco tempo.
f) Tenho conseguido evacuar sem fazer grandes esforços, com fezes bem formadas e macias, evacuando 2 vezes por dia.
g) Tenho tido a competência de reconhecer que minha exploração é muitas vezes metódica e fria, como se fosse um procedimento qualquer e não é! É um grande processo de auto-cura e auto conhecimento.
h) Tenho conseguido envolver minha esposa no processo, mesmo que de modo ainda tímido.


1. Erótica
A exploração erótica é bem mais intensa, mística, transexual e geradora de intensos sentimentos de não-aceitação do fato de sermos seres eróticos. A primeira coisa que eu gostaria de registrar é que não consigo planejar uma experiência de exploração erótica, ela simplesmente acontece. Geralmente ela é potencialmente benéfica, mas ainda me gera bastante ansiedade, tanto antes como depois, além de sentimentos conflitantes sobre minha própria identidade. É claro para mim que ainda há uma divisão em um Ser social, racional e frio e outro Ser animal, instintivo e erótico. Ou ainda, um puritano e um libertário.

Alguns dos resultados que eu observei durante a exploração erótica
a) Dificuldade de se entregar para o prazer, medo de ser transformado em definitivo, me facilita usar a mão boba (no meu caso a direita) para tais explorações, como se a mão direita tivesse uma personalidade própria, corpórea e inteligente. Lembrando que eu faço uso de Cannabis para facilitar o relaxamento e solicito a Mãe Natureza que me ajude com minha cura.
b) Observei que o canal do ânus, durante a exploração erótica, fica extremamente agradável, até mesmo sem resquícios das hemorroidas ( como se elas estivessem curadas) durante a fase de exploração.
c) Observei que é completamente possível ter MUITO PRAZER sem utilizar o pênis, ou seja, o ânus proporciona uma experiência erótica extremamente diferente de se masturbar o pênis, algo muito mais receptivo e feminino.
d) Tenho observado que minha mente gosta de depreciar o lado feminino, seja tentando degradar a experiência, ou fazendo comentários jocosos, ou mesmo tentando me distrair da intensa sensação de prazer.
e) Começo a entender a ideia por trás da atenção total ao corpo - mindfulness state.
f) A Mente Racional claramente se atrapalha quando tenta justificar o por que de coisas femininas serem "ruins" para mim.


Por fim, tenho observado o ressurgimento dos meus sentimentos em relação a civilização Minóica. Um civilização igualitária na qual não existiam diferenciações entre o Masculino e o Feminino, onde os corpos eram belos e o Amor fazia parte de todas as atividades da vida diária. Continuo meu caminho em direção a Cura Total do meu coração do meu Corpo.

"O segredo da Vida é a liberdade, e o segredo da liberdade é a Coragem, o segredo da Coragem é o ânus"

Asterion 

terça-feira, 12 de maio de 2015

Notícia: Empresa lança bombom moldado a partir de ânus de modelo

Uma doceria britânica está causando polêmica na "terra da rainha" por conta do seu último lançamento no segmento de bombons: um bombom de chocolate moldado a partir do ânus de uma modelo. O chocolate ganhou o nome de Edible Anus (ânus comestível, na tradução do inglês), segundo esta notícia do site norte-americano Huffington Post.


O produto é vendido em caixas com 10 unidades e conta também com uma uma peça especial em prata. Segundo as informações no site da empresa, "o produto é feito e moldado a partir da delicada parte da nossa modelo de bumbum" e pode ser entregue em qualquer parte do mundo. O pacote custa R$ 170 no site. Já o modelo em prata sai por R$ 855 (já com o frete).
Ainda de acordo com a empresa, o chocolate “pode dissolver tabus culturais de gênero, classe e orientação sexual, e espalhar a alegria de ensinar ao mundo a amar o ânus”. O produto é feito de “ingredientes naturais” e chocolate belga (55% no caso do chocolate amargo; 34% para o bombom de chocolate ao leite e 28% para o sabor de chocolate branco) (vi no G1)

Novembro e o Pânico Anal

Novembro e o Pânico Anal

Cineasta, teórico queer

Novembro e o Pânico Anal

Publicado: Atualizado:
FTIMA BERNARDES
Nesta semana, o "Encontro com Fátima Bernardes" continuou seu culto aos fundamentos essencialistas da cultura hétero-cêntrica. Uma de suas pautas foi a conscientização sobre o exame de toque retal como prevenção do câncer de próstata. Como lhe é de praxe, o programa reiterou uma série de ficções culturais sobre o comportamento dos gêneros "opostos" como se fossem inatas. No mundo do "Encontro," que é o nosso, não há diferença entre o achismo, o neurocientista de plantão, Fernando Gomes Pinto, para quem todos os fenômenos são causados por processos fisiológicos, e a psicanalista, Viviane Mosé, que à respeito de uma outra pauta veio a dizer recentemente que "é orgânico" o homem cuidar dos negócios "com mais competência" e as mulheres serem "mais desequilibradas" por causa dos hormônios - porque "a mulher tem uma ligação muito grande com a terra pelo fato dela parir, dela brotar, dela menstruar."
No programa sobre toque anal, não se questionou a resistência do homem ir ao médico. Essa teimosia foi celebrada como uma característica intrinsecamente masculina e, logo, compreensível: Homem é assim mesmo. Alguns convidados sugeriram, inclusive, que cabia à mulher insistir com seu marido, marcar a consulta, e levá-lo ao consultório nem que puxado pelas orelhas - como uma criança. O humorista de plantão Marcos Veras advertiu, para as gargalhadas dos ali presentes, que apesar de novembro ser o mês de conscientização do exame anal, "tem muita gente por aí" que já "pratica" o ano todo...
Essa necessidade de transformar o ânus masculino em objeto de chacota (a bunda feminina é gostosa, a masculina é engraçada ou não existe) ilustra o pânico anal como mecanismo de defesa contra a verdade do ânus: Todos temos, e todos são locais de prazer em potencial. Essa verdade desestrutura, "des-generaliza," a lógica da diferença de sexos que reduz cada ser àquilo que pressupostamente emana de sua genitália frontal. O ânus não tem gênero. Ele equipara homens e mulheres, revelando à arbitrariedade e aleatoriedade da ficção dos gêneros opostos ser ancorada na oposição genital. Seguindo uma lógica anal, somos todos iguais: castrados, frágeis, falíveis, pequenos, penetráveis, humanos. Quelle horreur! A lógica anal, que o filósofo espanhol Paco Vidarte vê como uma ética, ou Analética, absolve a mulher (e de alguma maneira, o gay e a transexual) como detentora da "falta," democratizando a fragilidade humana para todos os humanos. Nessa conjuntura, a assimetria de poder entre o homem e a mulher, tida como intrínseca, se desfaz no próprio sítio do corpo.
O investimento fetichista do brasileiro, mas não exclusivamente dele na bunda feminina emblematiza esse medo de reconhecer o ânus como elemento igualador. Esse investimento erótico-político não é, obviamente, uma exclusividade brasileira. Apesar de adorarmos nos regozijar com a ideia que os brasileiros amam as bundas, mas os Americanos amam os seios, basta pensar em toda a carreira de Jennifer Lopez, Nicki Minaj e sua "Anaconda," e a "apropriadora-da-cultura-negra" Iggy Azalea com seu novo hit "Black Widow," para ver como os Americanos criam fronteiras raciais até quando se trata de mecanismos de negação anal. Na América, não só o homem (sempre branco, cis-gênero e heterossexual), mas os brancos em geral não têm bunda. O cu americano é terceirizado para as minorias.
Tanto lá como aqui, o ânus desmascara a ficção da diferença de gêneros cuja evidência e gênesis se localiza no corpo. O homem precisa negar a existência de sua região anal para que seu corpo não exponha o fato que ele também possui orifícios, que o homem não é impenetrável, que até do ponto de vista estritamente fisiológico, a própria sensibilidade da próstata, uma exclusividade de corpos ditos masculinos, convida a região anal para se tornar uma zona erógena de fato. Não é necessário um pênis para exercitá-lo como tal, e tampouco de um Outro. Somos todos - homens, mulheres, e outros - dotados de língua, dedos, e punhos. A filósofa Beatriz Preciado se refere ao pênis como uma espécie de vibrador, apontando o potencial fálico, ou penetrador, de qualquer parte do corpo, ou objeto externo à ele. Para Jacques Lacan, o falo é justamente aquilo que cobre o lugar aonde não há nada.
Em 2009, a associação Human Rights Watch publicou um relatório sobre uma modalidade de extermínio de gays no Iraque que literaliza esse processo de negação do ânus com o objetivo de tornar a penetrabilidade do homem como algo inimaginável. Segundo o relatório, algumas milícias iraquianas torturavam e assassinavam gays ao bloquearem seus ânus com uma cola de proveniência iraniana que só se desconstitui por vias cirúrgicas. O torturado, então, era forçado à ingerir uma bebida que produzia diarreia e morria por uma espécie de explosão fecal interna. Evidentemente que essa performance curiosamente apaziguadora e aterrorizante da implosão oriunda da obstrução anal absoluta era capturada em vídeo e viralizada por telefones celulares.
No "Encontro" não se torturam gays no palco, mas suas intenções retrógradas também seguem uma lógica perversa ao se travestirem em prestação de serviços. Essa também não é uma estratégia exclusiva do programa. A verdade é que as campanhas de conscientização tendem à reproduzir os clichés mais essencialistas, visando um bem ao administrar outros males: Fitinhas cor-de-rosa na campanha do câncer de mama, barbas por fazer no movimento "Movember" dos Estados Unidos na campanha do câncer de próstata. A cura do câncer sim, a permeabilidade entre as fronteiras de gêneros jamais!
Em seu início nas manhãs da Globo, Fátima Bernardes bem que tentou uma espécie de entretenimento sério, entrevistando seus colegas jornalistas e mantendo pautas como a homofobia com convidados como o deputado Jean Wyllys. Com o tempo, o programa se higienizou, ou acoxinhou-se, preferindo temas insossos e atemporais, como uma discussão sobre quem é mais ciumento (o homem ou a mulher?) ou reportagens sobre adolescentes na fila pro show da Demi Lovato. Ultimamente, o programa tende a começar com uma história de peso, como o racismo nas redes sociais ou algum sensacionalismo em torno de uma pessoa desaparecida, para logo enveredar, com o sentimento de missão cumprida, para amenidades. Um de seus experts de plantão, o psicanalista Francisco Daudt, foi recentemente despedido por fazer declarações tidas como "controversas" demais (como dizer que não gostava de bichos) para o horário matinal. Como uma professora catequizando seus pupilos por uma filosofia pedagógica à la Poliana (quando o tema é a falta d'água em São Paulo, as causas são climáticas, jamais políticas), Fátima jamais se senta para falar com seus convidados. Sempre em pé e ansiosa, desconfortável no papel de tia acessível e espontânea, suas perguntas se resumem à "E você?" e seus comentários à "Muito legal."
As manhãs da Globo, desde então, se tornaram uma propaganda anti-analética, onde o discurso conservador é destilado com cara de paisagem, os estereótipos reciclados pela enésima vez, o bate-papo direitista se fazendo de morto, o arsênio servido no café com leite. Na semana passada, o poeta Fabrício Carpinejar, por exemplo, sentou-se no sofá da Fátima com um corte de cabelo que soletrava em sua cabeça, "Chupa," a hashtag homofóbica que reitera aquele que penetra (o ânus, ou a boca) como poderoso, e o penetrado, ou penetrável, como abjeto. O "Encontro" funciona como um enorme ânus-coxinha Global, um aparelho excretor de discursos opressivos, fazendo algumas concessões pseudo-progressistas entre um "merchan" e outro. Sua milícia conservadora ajuda a tecer o terrorismo de gênero nosso de cada dia, não pela administração in loco da Super Bonder iraniana, mas por uma cola light, mais insidiosa, que nos conecta uns aos outros ao marcar corpos e órgãos como (in)desejáveis, ignóbeis, sujos, ou letais. Com a doçura simpática de uma professora Helena que mal sabe o veneno que suas palavras carregam (ou talvez saiba), Fátima Bernardes serve de porta-voz de uma cultura que naturaliza o homem como aquele que abre a boca e lacra o ânus ("com competência"), e a mulher como aquela que fecha a boca e se reduz à receptáculo, buraco negro, ferida aberta à espera de um falo infalível que a complete. É orgânico.

  

Notícias - Proganda de Creme para Hemorróidas na Record


A Record exibiu na noite da última quinta-feira (29) o comercial mais inacreditável do ano _e ainda estávamos em janeiro. Em um intervalo da série da CSI: Miami, veiculou um anúncio do remédio para hemorroidas Proctan, do Genomma Lab, maior anunciante privado da emissora. Sem qualquer sutileza, como se fosse uma criação das Organizações Tabajara, a propaganda de 15 segundos fala em "coceira no *", enquanto mostra imagens de uma privada e rolos de papel higiênico (veja vídeo abaixo). A palavra "ânus" foi substituída por uma onomatopeia, mas isso só aumentou o espanto de telespectadores.
"Antes de consultarem um médico, muitas pessoas com coceira no * acreditavam que era por falta de higiene. Atenção: eram hemorroidas", diz o locutor da chamada. No sábado (31), surgiu uma nova versão da mesma peça. "Coceira no *" foi substituída por "dores ao evacuar".
A Record está exibindo ainda um terceiro comercial de Proctan. O texto desta vez é menos grosseiro, mas uma ilustração tosca de um reto desproporcionalmente grande, pegando fogo, chama a atenção. O anúncio foi veiculado às 16h54 de ontem (2), em um intervalo do Programa da Tarde.
Os anúncios chocaram até mesmo usuários de redes sociais, acostumados a tirar sarro do conteúdo trash da televisão. "Um comercial sobre coceira no *: existe e passa na Record", comentou João Vithor. "Além de falar em coceira no *, a propaganda fala para as pessoas se medicarem evitando ir ao médico, olha a m... que é isso", se revoltou Micael Silva.
A ex-BBB Angélica Morango assistiu à propaganda e ficou perplexa. "Passada com um comercial da Record que fala 'Antes de consultar um médico, muitas pessoas com coceira no *...', não acredito que ouvi isso!", escreveu no Twitter.
O medicamento é vendido pelo laboratório mexicano Genomma Lab, anunciante exclusivo da Record. Os produtos da empresa aparecem até 45 vezes em um único programa. Ao longo de 2014, a Genomma veiculou 28.043 comerciais na emissora com um desconto de 98% sobre a tabela. Pagou à Record R$ 60 milhões por um volume de propaganda que valeria mais de R$ 3 bilhões.
A Genomma comercializa medicamentos que não precisam de receita médica. Boa parte dos produtos tem sua produção terceirizada no México. Assim, é mais uma empresa de propaganda do que um fabricante propriamente dito. A maioria de seus comerciais é feita em produtora própria.
A Record não se manifesta ao Notícias da TV. Assista ao comercial do remédio para "coceira no c *":

Meu comentário: Observe a tática comum ao se lidar com o ânus: 
- O ânus como um enigma, um desconhecido.
- A temática feita intencionalmente para assustar as pessoas.
- A ideia de que a tecnologia (laboratórios sofisticados) é garantia de sucesso.
- O ânus em chamas reforçando a ideia de que lá é um lugar terrível.
- Comerciais como este deixam as pessoas mais ansiosas e tensas, fatores que irão piorar seus problemas.
- Já tratei com muita pomada e nunca resolveu.



Notícias - o lado da matéria escura, o ânus parece ser um grande mistério para a ciência

Cientistas da Noruega concluíram a primeira revisão abrangente sobre a função e origem do ânus, porque – acredite ou não – esse é um órgão relativamente pouco estudado, que intriga pesquisadores de todo o mundo.
Os mistérios ainda são muitos, mas eles descobriram algumas coisas, como o fato de que diferentes espécies evoluíram ânuses de forma separada ao longo de milhões de anos, variando de órgãos mais complexos a outros mais simples, com algo multifuncional no meio.

Os muitos ânus do reino animal

Tudo começa com o intestino. Criaturas complexas, tais como nós, evoluíram um intestino que fica entre duas aberturas diferentes no sistema digestivo, o que significa que podemos comer alguma coisa, e depois comer outra coisa enquanto uma parte diferente de nós está digerindo essa primeira refeição.
Mas, apesar dessa vantagem clara, criaturas simples como pepinos do mar, corais e tênias evoluíram um canal em forma de tubo que atua como uma abertura para alimentos a serem digeridos e depois enviados de volta para fora. Multifuncional.
E depois há as espécies que os cientistas suspeitam que só têm ânus quando precisam deles. A equipe os chama de “ânus transitórios” e diz, que enquanto ninguém realmente viu uma criatura usando um desses ânus para defecar, a pesquisa em dois tipos de vermes revelou uma pequena abertura no intestino que aparece e desaparece de quando em quando.
Uma espécie de escorpião vai ainda mais longe ao se livrar de seu ânus quando precisa. Ele pode quebrar sua cauda para evitar ser pego por um predador, como um lagarto, mas arranca também seu próprio ânus no processo. Como essa cauda nunca volta a crescer, o escorpião nunca pode defecar novamente, e seu abdômen incha com a acumulação de cocô.
Para aumentar a confusão, algumas espécies que evoluíram para ter ânus o perderam de novo ao longo de milhões de anos, o que não faz muito sentido.

Genes importantes

Este conjunto complexo de informações – de espécies que têm ânus, outras que não têm e outras ainda que costumavam ter – bagunça a cabeça dos pesquisadores, que têm se esforçado para responder à questão de como a nossa versão de ânus realmente evoluiu.
Ainda assim, a equipe, liderada pelo biólogo molecular Andreas Hejnol, conseguiu identificar dois genes em particular que são responsáveis pelo desenvolvimento do ânus em quase todas as espécies de animais na Terra – um chamado “brachyury” e os genes caudais CDX. Agora, os cientistas sabem que, se você expressar esses genes nos tecidos que cercam a área, você vai desenvolver um ânus. Aqueles que possuem ânus transitórios talvez possam “ligar/desligar” a expressão destes genes conforme necessário.
Enquanto os pesquisadores dizem que a origem do ânus ainda não está clara, eles suspeitam que o órgão evoluiu de forma independente através de muitos grupos diferentes de espécies, o que explica por que existem tantas versões de ânus.

Origem obscura

Uma hipótese a se investigar melhor é que a evolução do ânus pode ser ligada a um órgão reprodutor masculino conhecido como gonóporo, que se encontra em um grupo de animais semelhantes a vermes muito primitivos, chamados de Acoela.
Eles não têm intestino, nem ânus ou até mesmo sistemas circulatórios ou respiratórios. Mas eles criam esperma, que é liberado através de uma abertura no corpo chamada de gonóporo. Os estudos genéticos e moleculares de Hejnol e seus colegas sugerem que o desenvolvimento do gonóporo pode estar ligado à origem de uma outra abertura: o ânus.
Um cenário possível é que o sistema do órgão reprodutor masculino foi o primeiro a se conectar com o intestino em criaturas mais complexas nos primeiros estágios de sua evolução, e isso formou uma cloaca – uma variação do ânus vista em muitos pássaros e répteis até hoje.
“Isso proporciona uma hipótese alternativa, que ligaria primeiro o sistema reprodutivo masculino com o intestino, e mais tarde com o sistema reprodutivo feminino”, concluem os pesquisadores.
Isso, naturalmente, torna tudo um pouco controverso, já que não só espécies diferentes, como os sexos diferentes evoluíram o ânus a taxas diferentes. Em resumo, o órgão continua sendo um enigma muito estranho. [ScienceAlert]

Tratamento de Hemorróidas - Utilizando o livro - Anal Pleasure and Health: A Guide for Men, Women and Couples

Bom dia,

Este será o início do meu diário (journal), no qual relatarei minhas experiências ao tratar minhas hemorroidas seguindo a sugestão do Dr. Jack Morin (Descanse em Paz meu amigo!). Seu livro principal é o Anal Pleasure and Health: A Guide for Men, Women and Couples (Prazer e Saúde Anal: Um guia para homens, mulheres e casais)
O livro é de 1981 e ainda não existe versão em português, comprei a versão online no Kindle da Amazon.

O livro é muito bom, e vai mudar a minha vida, me curando das hemorroidas, mas está fazendo mais do que isso também, está mexendo profundamente com minhas emoções. Vamos ao Relato dos primeiros dias:

  1. Estou seguindo as instruções do livro e tocando meu ânus gentilmente e observando e sentindo minhas emoções a respeito.
  2. Observei que inconscientemente eu anulei as sensações do meu ânus, acho que para não sentir mais as dores da hemorróidas, meu cerebro finge que o ânus não existe, como um ânus morto. Mas ele está bem vivo, ainda há muita dor para ser curada no meu ânus. Há também prazer...mas isto é para depois.
  3. Seguindo as instruções do livro, compreendi que é melhor lidar com o ânus como se ele tivesse uma personalidade própria. Dei o apelido para o ânus de "Pássaro de Fogo" como a Fenix. 
  4. Conforme fui desenvolvendo a consciência ao toque do ânus várias emoções começaram a surgir: Fiquei com raiva por ter que lidar com algo assim (como se fosse absurdo tocar o ãnus fruto de nossa cultura idiota)
  5. O livro não menciona nem sugere, mas aproveite para fazer as pazes com o cheiro do ânus, acho que muitas memórias traumáticas surgem quando o cheiro é sentido sem fazer julgamentos.
  6. Fiz um acordo com o Pássaro de Fogo de nunca mais causar dor/sofrimento nele, A NO PAIN TOLERANCE INTERPLAY. Devo agora me afastar de todas as mensagens que a sociedade passa associando prazer anal a permissão para dor, ou mesmo incentivo da dor para poder receber o prazer do ânus depois. Isto é doentio.
  7. Estou estudando a anatomia do Ânus, vencendo tabus e rompendo com os preconceitos, tudo em nome do MEU bem-estar, a sociedade que se foda.
  8. Outro fator que tem mexido comigo é o Sissy Factor -  Fator Viadagem, ou seja, conforme você aprende a libertar seus músculos e seu quadril, você se sente como uma menina, super excitada, e começa a fantasiar. Fico tentado a usar roupas de mulheres e tal. Considero tal comportamento inapropriado e este conflito me causa sofrimento. Acho que o sofrimento é fruto das restrições que a sociedade me impôs. Quando somos crianças, aprendemos a ser "meninos", e este aprendizado gera distorções e muito sofrimento, já que na prática ninguem sabe o que é ser "homem". É somente um conceito, um conjunto de dogmas. Tenho medo de virar uma bicha, e ser ridicularizado, mas a verdade que no AGORA, neste momento, devo me concentrar no relaxamento dos músculos do quadril, independente do método. Acho que faz parte aprender a se sentir sensual e erotizado. ; )
  9. Por fim, entendo que todos querem sentir prazer no Ânus, a ausência de prazer no ânus gera ansiedade, preocupação, uma sociedade fixada em PODER, violência, abuso, e omissão das emoções.
  10.  Está sendo uma verdadeira aventura compartilhar tamanha intimidade com vocês;
Asterion